quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Xanana Gusmão, de Mandela da Ásia ao líder cobarde da elite corrupta



Zizi Pedruco

Outrora, Xanana Gusmão era chamado de Nelson Mandela da Ásia. Um herói da resistência, um símbolo de coragem e inspiração para o Povo Maubere. 

Mas, como o tempo revela as verdadeiras faces, ele transformou-se num homem que nem ajuda nem ouve o seu próprio povo, caso dos professores que há dias tentam entregar-lhe uma petição e ele passa por eles a alta velocidade sem sequer parar para lhes escutar. Revelou-se um cobarde.

Hoje, o "grande líder" é o comandante supremo da corrupção e do compadrio, sempre pronto a esconder-se debaixo das saias daqueles que, no passado, não queriam a independência e lutavam pela integração, de mãos dadas com os generais que nos perseguiam e matavam. 

O cobarde Xanana Gusmão tornou-se o líder da elite corrupta, os novos colonialistas que agora exploram o sublime e heróico  Povo Maubere com a mesma voracidade dos antigos opressores.

E como todo bom príncipe maquiavélico, Xanana aprendeu bem as lições de Maquiavel. O clássico “O Príncipe” parece ser a sua cartilha sagrada. Ele governa como um estrategista frio, para quem manipulação e medo são ferramentas de poder, enquanto a elite ao seu redor saboreia os privilégios generosamente distribuídos, como cortesãos obedientes.

Mas Xanana não atua sozinho. Ele tem como parceiro fiel o lacaio do sistema, o Presidente da República, Ramos-Horta, aquele que deveria ser o guardião da Constituição, o garante do normal funcionamento das instituições democráticas, preferiu o conforto da cumplicidade. 

Em vez de defender o povo e dissolver um governo que está a levar o país para o abismo, Horta tornou-se o fiel escudeiro do regime corrupto. Se tivesse tomates (como dizia o meu querido e saudoso amigo Mauk Moruk), há muito teria feito o que se espera de um verdadeiro estadista. Mas não. Escolheu o papel de cúmplice silencioso, garantindo que os interesses da elite permaneçam intocados, enquanto o povo continua a ser espezinhado, vivendo uma vida miserável e sofredora.

E que exemplo de coragem deu Xanana  deu hoje! O corajoso líder que nunca teme o confronto, desde que esteja confortavelmente blindado atrás das janelas escuras do seu carro oficial. Enquanto os professores contratados, esses “ingratos” que ousam exigir condições de trabalho dignas, protestam pacificamente, Xanana mostra a sua habitual bravura, acelera para longe, sem olhar para trás.

Certamente, que ele tinha assuntos mais importantes a tratar. Talvez uma reunião estratégica sobre como aumentar ainda mais a distância entre o governo e os cidadãos comuns. Ou, quem sabe, um jantar exclusivo para debater as necessidades urgentes da elite tais como assaltar os cofres do Estado sem darem muitos nas vistas…

É verdadeiramente inspirador assistir a tamanha demonstração de liderança visionária. Quando a história de Timor-Leste for escrita, teremos de reservar um capítulo especial para este momento heróico, em que Xanana e Ramos- Horta mostraram ao mundo como se governa contra o povo,  com janelas fechadas, seguranças por todos os lados, o pé no acelerador e uma total indiferença ao sofrimento de quem está do outro lado.

Com a maestria de dois verdadeiros carrascos, Xanana Gusmão e José Ramos-Horta não apenas governam,  eles conduzem o Povo Maubere ao cadafalso. Não para libertá-lo, mas para sacrificá-lo em nome da sua própria sobrevivência política e dos interesses da elite que agora servem sem remorso.

Sim, Xanana Gusmão  e Ramos- Horta já não são líderes, são os carrascos do povo.

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