segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Ramos-Horta, imbecil, insensível, arrogante e facínora é Xanana Gusmão

Zizi Pedruco

Estou estupefacta, mais uma vez com Ramos-Horta, ele que representa um órgão de soberania timorense insultou ontem no Facebook o Secretário de Estado dos Assuntos da Toponímia e da Organização Urbana, Germano Santa Brites Dias, chamando-lhe de“ um imbecil, insensibilidade, arrogancia”, os erros ortográficos são do Presidente da República e não  meus, que vergonha. 

Vamos lá ver se começamos a escrever melhor a Língua Portuguesa e pararmos com estes atropelos que não ficam nada bem a um Chefe de Estado, que coisa!

Mas vamos ao que interessa, os insultos de Horta a Germano Brites, isto é inadmissível, fazer política no Facebook e pior ainda, política enganosa. Ramos-Horta quer atribuir as culpas dos despejos violentos que têm acontecido em Díli  apenas ao Secretário de Estado dos Assuntos da Toponímia e da Organização Urbana, mas a mim não me enganas tu, Zé. 

Germano Brites apenas cumpre ordens (tal como tu, mas tu não devias) do patrão dele, o dono disto tudo, Xanana Gusmão, porque para além de primeiro-ministro o tipo é também chefe do governo por isso se tiveres de insultar alguém, começa pelo teu patrão, Xanana.

Ele sim, é um imbecil, insensível, arrogante,  facínora, cínico e um maldito de um psicopata e cá para nós, tu também não estás muito longe destas patologias. 

Xanana Gusmão como primeiro-ministro é o chefe do coletivo e a sua pessoa prevalece como um “primus interpares”, assim sendo, ele é o principal responsável pela política seguida durante o tempo em que este governo está em funções, já que define a política que deve ser seguida pelo colégio de Ministros. Percebeste, Zé? Se não chama lá aqueles teus assessores pagos a preço de ouro para te lerem a Constituição e explicarem-te porque parece que percebes pouco da coisa. 

Há uns anos li um livro, “ Planet of Slums” de Mike Davis e longe de mim pensar que o mesmo cenário iria ocorrer em Timor, que um dia Díli iria ser cercada de bairros de lata (slums em Inglês), pior, que um dia estas pessoas que tanto sofreram e  com tão pouco, iriam ser despejados sem misericórdia e sem serem compensados por estarem em terras do Estado, leiam que é muito bom.

Já agora a tua casinha também foi construída em terras do Estado, verdade ou não? Ou foi a PIDE que te deu pelos trabalhos que dizem que prestaste antes do 25 de abril? Eras um bufo da PIDE, diziam os amigos do meu pai, hoje alguns deles até te lambem as botas, ironias da vida.

Em almoços e jantares em casa dos meus pais em Portugal, os amigalhaços do meu pai, gentinha da UDT e perto de Horta, juravam a pé juntos que Ramos-Horta pertenceu à PIDE, porque se algo fosse dito contra o então governo e se Horta tivesse presente a PIDE iria imediatamente interrogar a pessoa que disse algo contra o regime de Lisboa, um dos interrogados foi o meu pai, ele foi detido algumas vezes pela PIDE. Talvez por isso o Zé continue com os tiques do antigo regime, deve ser saudade.

Estas casas que o Gusmão com a  sua arrogância destrói pode ser o princípio de uma revolta social, porque o povo timorense não vive em bairros de lata porque quer, mas sim porque vocês não param de assaltar os cofres do Estado em benefício do vosso umbigo dando ao povo apenas migalhas envenenadas. Estas desigualdades sociais são um perigo e num futuro próximo poderão dar origem a violência, crime, doenças e serem um risco para a estabilidade do país, a culpa é vossa seus canalhas que são uns incompetentes e fazem política no Facebook, dentro de um avião ou nas ruas de Díli a brincar com o lixo. Os miolos também não devem dar para muito mais.

A política de indemnizações que ainda não foram pagas (mentirosos) não chega para estas pessoas restabelecerem as vidas que criaram naquelas favelas timorenses. Naqueles bairros de lata que foram destruídos pelo capataz Germano a mando do facínora Xanana Gusmão, ficaram vidas que foram estabelecidas há muitos anos e que foram destruídas por estes vândalos, vidas de crianças em  idade escolar que frequentam as escolas na capital bem como os universitários, sem esquecermos dos trabalhadores que exercem a atividade profissional em Díli.

As indemnizações não vão servir para nada porque o facínora meteu-os em camiões e mandou-os para as suas terras, onde terão de começar do nada, sem absolutamente nada, porque o mentiroso do Xanana não vai pagar indemnização nenhuma.

Na verdade, obrigarem estas pessoas a voltarem para as suas terras viola outra disposição constitucional, liberdade de circulação no artigo 44.º

(Liberdade de circulação)

1. Todo o indivíduo tem o direito de se movimentar e fixar residência em qualquer ponto do território nacional.

Mesmo que lhes tenham destruído as casas e os seus pertences, Xanana e os seus capangas não têm legitimidade jurídica para lhes mandar para os municípios deles, o povo poderia legitimamente recusado e resistido a sair de Díli segundo o artigo 28.º da Constituição Timorense. 

(Direito de resistência e de legítima defesa)

1. Todos os cidadãos têm o direito de não acatar e de resistir às ordens ilegais ou que ofendam os seus direitos, liberdades e garantias fundamentais.

Tanta ilegalidade e força contra este povo indefeso e inocente que tudo o que faz é sobreviver a canalhas como vocês que lhes (des) governam e roubam-lhes tudo, até a dignidade. 

Essa política de marginalização destes bairros da lata em Díli e de o Governo encarar como um problema a conter em vez de suportarem essas comunidades,  leva a políticas de maior isolamento, desvantagem e a perpetuação do ciclo da pobreza e consequentemente crime, descontentamento o que poderá gerar instabilidade no território. Será esse o objetivo destes facínoras? 

Vocês os dois vão ler o livrinho “Planet of Slums” para perceberem o risco que o país corre com estas vossas políticas fascistas e neocolonialista, seus fachos nojentos!

“Superar a pobreza não é um ato de caridade. É um ato de justiça. É a proteção de um direito humano fundamental, o direito à dignidade e a uma vida decente”, Nelson Mandela.

PIDE- Polícia Internacional e de Defesa do Estado, antiga polícia de Salazar. 

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