Ontem, o secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, numa publicação no Facebook, apelou à unidade dos timorenses apesar das diferenças que possam existir, para se desenvolver o país e para um futuro melhor para Timor-Leste.
“Nós podemos ter diferenças, mas não ódio uns aos outros, temos de ter a capacidade de resolver as diferenças para olharmos para o futuro e desenvolver a terra amada Timor-Leste para podermos ter um futuro melhor”, apelou.
Mari Alkatiri afirmou que não tinha ódio a ninguém e pediu para se fazer um balanço e assumir responsabilidades que existam para demonstrar ao povo o que é a democracia.
“Eu não tenho ódio a ninguém, vamos fazer um balanço para assumirmos responsabilidades no que possamos ter errado, errado diz-se errado, certo diz-se certo, para educar o povo o que é a democracia”, disse.
O líder da Fretilin recordou que no dia da invasão Indonésia estavam todos unidos contra o invasor para lutarem pela libertação da pátria e apela para que se faça o mesmo agora.
“Hoje é o dia da memória de 7 de dezembro de 1975, quando a Indonésia invadiu Timor-Leste, estávamos unidos contra o invasor para libertar o país, agora devemos unir-nos para libertar o povo da pobreza e da miséria”, terminou Alkatiri.
Com a concordância dos EUA, no dia 7 de dezembro de 1975 a Indonésia invadiu Timor-Leste usando meios militares em larga escala. O espectro de uma alegada influência comunista em Timor, através da Fretilin, foi um dos pobres argumentos usados junto dos poderes ocidentais.
A ocupação Indonésia que durou 24 anos causou a morte de cerca de 200 mil timorenses.
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