Acabei de ler o discurso para o dia da Restauração da Independência do palhaço do Ramos-Horta e sinceramente, quem é que este palhaço pensa que é para ir lavar a roupa suja perante aqueles que são os responsáveis pela morte de centenas de milhares de timorenses e são acusados de crimes contra a humanidade?
ÉS UM CANALHA, ZÉ, UM CANALHA MESMO!
Ramos-Horta está disposto a perdoar aqueles que mataram centenas de milhares de timorenses, mas continua a destilar ódio entre os timorenses, o discurso deste indivíduo destila ódio, falta de patriotismo e envergonha Timor e o povo.
“O conflito que assolou Timor-Leste, com a eclosão da Guerra Civil em agosto de 1975 provocada pela radicalização ideológica, criou divisões profundas que marcaram a nossa história. Estas divergências irracionais resultaram em uma trágica guerra entre irmãos, com perdas humanas inestimáveis e feridas profundas.”
Dá-me a impressão que o mainato (Horta) do Xanana está a tentar culpar a Fretilin como a única responsável por este conflito, mas vamos lá refrescar a memória deste tipo e lembrar-lhe que foi o partido do cunhado dele quem iniciou este conflito “irracional”, ou seja a “santinha” UDT, e lá dizia o katuas Pedruco, “quem vai à guerra dá e leva”.
Houve sim radicalismos, de ambas as partes, mas hoje não é dia para se falar nisso, seu canalha! Hoje é dia para lembrarmos os nossos mortos, de prestarmos-lhes a devida homenagem e honrá-los. Hoje não é dia para a tua propaganda (barata) para um cargo nas Nações Unidas, seu canalha!
Houve crimes horríveis sim, um que me impressionou foi a violação de uma rapariga no Hotel Timor em 1975, até hoje a senhora vive com este constante trauma, se calhar até sabes deste crime, como sabes tudo … Dizem as más línguas que foi um político atual quem a violou… mas pronto…
Neste discurso para os teus amigalhaços continuas a dizer mais asneiras, em que mundo vives?
“Hoje, Timor-Leste e a Indonésia são países livres e democráticos, cujas trajetórias exemplares demonstram que é possível superar conflitos do passado e construir um futuro de paz e cooperação. Essa reconciliação é um modelo para o mundo, mostrando que as diferenças podem ser transformadas em oportunidades de diálogo e colaboração.”
A Indonésia é um país democrático? HAHAHAHAHA, deve ser uma democracia ao teu estilo e ao estilo daquele que apalpa as raparigas! Tem juízo, pá! Timor é uma democracia? Pois, mas em 2015 assassinaram Mauk Moruk por se opor ao déspota Gusmão. Nunca te vi pedires justiça para a morte de Mauk Moruk e os seus companheiros. Pois é, José...
Fez-me lembrar também a morte de Munir Said Thalib, tenho um livro nas minhas mãos e que te aconselho a ler, antes de dizeres barbaridades sobre a democracia na Indonésia, “ We have tired of violence” by Matt Easton. As vossas democracias estão mais a roçar para o estilo de Maquiavel.
“Se formos julgar o passado, comecemos com os episódios sombrios de violência registrados a partir de agosto de 1975, incluindo os massacres de Aileu e Same e as purgas ideológicas. Não podemos esquecer as lágrimas das vítimas dos inúmeros assassinatos políticos que privaram Timor-Leste de muitos de seus melhores filhos.”
Porquê e para quê? Não se entende estas tuas palavras a destilar o ódio hoje, porquê? Este vosso “modus operandi”, dividir para reinar, começa a ser insustentável num país onde precisa urgentemente de andar para a frente para não se tornar num estado falhado. Mas não te preocupes, podes sempre pedir ao Eurico Guterres ou ao Probowo para ires viver para Kupang, admirei imenso que o teu discursozeco não tenha sido escrito em Indonésio, afinal as tuas palavras são apenas para eles.
Era mesmo necessário abrir uma ferida tão profunda num dia solene como o de hoje? Como Nobel da Paz não seria o teu papel unires os timorenses? Mas não, até parece que estás a desculpar o genocídio cometido pelo regime de Suharto.
Vergonha, nojo e desprezo é o que mereces!
É absolutamente necessário manter relações com a Indonésia e até a reconciliação um dia terá de acontecer, mas não é necessário humilhar a história de Timor nem tão pouco os timorenses que tanto lutaram e centenas de milhares morreram para que hoje estejas a sentir-te tão grande e a latir em público a parte negra da nossa história. A roupa suja lava-se em casa, seu palhaço!
Hoje a luta dos timorenses foi humilhada, os nossos mortos desonrados e voltamos ao agosto negro de 1975, pelas mãos daquele que deveria ser o pilar da paz e da estabilidade do país, José Ramos-Horta.
“A política sem risco é uma chatice, mas sem ética é uma vergonha”, Sá Carneiro.
Nota do blogue: Podem ir ler o discursozeco completo na página oficial do tipo.
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