quinta-feira, 6 de junho de 2024

Fretilin condena incidente em Fátima e pede a timorenses que "promovam a paz"

Lusa

Uma pessoa morreu esfaqueada e quatro ficaram feridas na madrugada de domingo em Fátima, após uma discussão na via pública entre um grupo de pessoas. Várias fontes políticas referem que existem alegações de que estes episódios envolveram grupos de artes marciais e rituais de Timor-Leste.

A Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), líder da oposição, condenou esta quarta-feira os incidentes registados, no domingo, em Fátima, e pediu aos timorenses para promoverem a paz e a estabilidade.

"A bancada da FRETILIN encontra-me muito preocupada e lamenta esta situação e condena qualquer tipo de uso de violência", referiu, em comunicado divulgado à imprensa, o segundo partido mais votado nas legislativas timorenses.

A Fretilin apelou a todos os cidadãos em "Timor-Leste e na diáspora para que se distanciem da violência, promovam a paz e a estabilidade de forma a garantir o respeito e a harmonia entre timorenses e outras populações, contribuindo para o desenvolvimento", de acordo com a mesma nota.

Uma pessoa morreu e três ficaram feridas após discussão na via pública em Fátima

Uma pessoa morreu esfaqueada e quatro ficaram feridas na madrugada de domingo em Fátima,após uma discussão na via pública entre um grupo de pessoas.

O partido salientou também que Timor-Leste tem a responsabilidade de "cooperar com o Estado português e de encontrar as formas necessárias" para garantir que os timorenses "respeitem as leis e as regras em Portugal e colaborarem para a estabilidade".

"Apelamos ao Estado e ao povo português para que não assuma esta situação como uma generalização para toda a comunidade timorense em Portugal e ajudem a evitar discursos de ações de caráter xenófobo e discriminatório contra quem quer seja", pediu o partido timorense.

Os restantes partidos com assento parlamentar em Timor-Leste também lamentaram os incidentes em Fátima.

"A bancada da FRETILIN apela também para que todas as organizações existentes controlem os seus membros de forma a evitar problemas e contribuir para a estabilidade", referiu, no comunicado.

Várias fontes políticas contactadas pela Lusa indicaram existirem alegações de que os incidentes registados em Fátima, no domingo, envolveram grupos de artes marciais e rituais de Timor-Leste.

Em novembro passado, o Governo timorense suspendeu a aprendizagem e a prática das artes marciais, tendo em conta os graves incidentes registados no país.

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