Timor Hau Nian Doben
A Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) capturou hoje um jovem timorense, que usa o pseudónimo de Jonn Malic no Facebook , por alegadamente insultar lideres timorenses particularmente o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.
Segundo o Timor Post “a PNTL desconfia que Jonn Malic na citada rede social continuamente insulta e difama Xanana Gusmão há já umas semanas”.
O jovem encontra-se neste momento detido em Díli onde uma equipa de investigação efetua o processo de identificação e tentam saber mais pormenores sobre os alegados insultos proferidos por John Malic contra Xanana Gusmão no Facebook.
Um deputado que foi contactado pelo Timor Hau Nian Doben afirmou que “começou a caça às bruxas e que vai ser assim o governo de Xanana, sempre a tentar desviar a atenção do que é importante para pequenos pormenores que poderão justificar o falhanço dele como chefe de um executivo que está cheio de incompetentes e apenas têm as respetivas pastas por idolatrarem Xanana”.
O representante do povo disse ainda que “se a PNTL estivesse de boa-fé há muito que tinha atuado contra uma página no Facebook de Xanana Gusmão, o CNRT Media Center, que durante cinco anos nada mais fez do que seguir a agenda de Xanana e insultou bastante os líderes da Fretilin, PLP e Khunto. Todos sabemos quem são os membros desta página, mas como estão ao serviço de Xanana, estas bestas são intocáveis”.
O Timor Hau Nian Doben sabe também que certas páginas do Facebook estão a ser alvo de investigações pela polícia timorense, entre elas o Kontra Sira e Kadalak Sulimutu.
A Constituição da República Timorense estipula a liberdade de expressão e informação.
Artigo 40.º
(Liberdade de expressão e informação)
1. Todas as pessoas têm direito à liberdade de expressão e ao direito de informar e ser informados com isenção.
2. O exercício da liberdade de expressão e de informação não pode ser limitado por qualquer tipo de censura.
O anterior governo de Xanana Gusmão violou consecutivamente a liberdade de expressão em Timor-Leste, a mais flagrante violação foi em 2015 com o assassinato de Mauk Moruk pelos agentes de segurança do país alegando que o antigo comandante das Falintil era um “perigo para a estabilidade”, porém, Mauk apenas criticou Gusmão e a sua inabilidade de governar o país em prol do povo.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.