Timor Hau Nian Doben
De acordo com uma fonte do Timor Hau Nian Doben, estão a ser despedidos centenas de funcionários de todos os ministérios e secretárias de Estado que pertencem aos partidos de oposição.
“Estão a despedir de todos os ministérios e secretarias de Estado, sem justa causa centenas de funcionários casuais e agentes que têm contratos de dois, três, cinco e dez anos, que pertençam à Fretilin, PLP e Khunto”, disse.
Muitos destes funcionários estão “bastante confusos” porque os contratos deles ainda não terminaram, muitos ainda possuem contratos validos até Dezembro, mesmo assim foram despedidos sem saberem se irão continuar a ser remunerados até os contratos terminarem.
“Os que foram despedidos estão bastante confusos porque (alguns) assinaram contratos até dezembro e de repente são despedidos e eles não sabem se vão ser pagos até Dezembro, quando os contratos acabam, ou não. Eles foram todos despedidos apenas porque são da Fretilin, PLP e Khunto”, explicou.
A mesma fonte disse ainda que “entende que alguns cargos são políticos e que o CNRT tem todo o direito de apontar o pessoal deles, mas não é de todo o caso. Estes empregos são empregos normais e não cargos políticos, isto não passa de perseguição política”.
O ministro da Administração Estatal, Tomás Cabral, disse que que ele também foi despedido pelo Ramos-Horta quando trabalhava na presidência e que estes funcionários também podem ser despedidos.
“Eu, Tomás Cabral, trabalhava para o Presidente Ramos-Horta e também fui despedido, porquê que vocês não podem?”, interrogou.
Nas redes sócias alguns timorenses demonstram estar bastante indignados com estes despedimentos e algumas pessoas estão mesmo a incentivar para que os funcionários que foram alvo de despedimento se preparem para fazer uma manifestação em frente do Parlamento Nacional que poderá decorrer na próxima semana.
De acordo com a mesma fonte, “receio que Xanana Gusmão mais uma vez vá governar usando a sua famosa máxima, dividir para reinar. Já começou”.
Foto daqui.
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