quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Tribunal ohin haruka halo buska iha rezidensia Longuinhos Monteiro nian iha Díli

Timor Hau Nian Doben

Tuir ajensia Lusa , ajentes hosi Polísia Sientifica Investigasaun Kriminal (PSIC) halo ohin buska ida, ho mandato judicial, ba rezidensia Longuinhos Monteiro nian iha Díli tanba tribunal hanoin katak  buska sira seluk iha uma Longuinhos nian iha Likisa ilegal.

Fonte ida hosi ekipa defesa Longuinhos Monteiro, atual assessor ba Prezidente da Repúblika Ramos-Horta, konfirma ba Lusa katak PSIC hahu halo buskas iha Monteiro nia uma iha Díli besik 18:00 oras local.

PCIC, Servisu Nasional Intelijensia no PNTL maka halo buska iha rezidensia Longuinhos Monteiro nian iha Díli no nia hetan detensaun horseik. 

Iha sorin seluk, Tribunal Distrital Díli ohin haruka libertasaun imediata ba Longuinhos Monteiro, tanba konsidera katak buska ke autoridade halo horseik  “ilegal”.

“Há’u determina liberdade imediata ba arguido Longuinhos Monteiro, tanba ha’u considera ke detensaun ida ne’e ilegal”, refere despacho ida ke Lusa hetan.

Horseik autoridade sira halo buskas iha Longuinhos Monteiro uma iha Likisa no sira hetan kilat fogu ilegal no munisoens iha niniaa rezidensia iha Likisa maibe Monteiru dehan katak buska ida ne’e ilegal tanba laiha mandato judisial. 

PCIC kaptura ona Ramos-Horta nia asessor, Longuinhos Monteiro


Timor Hau Nian Doben

Asessor Prezidente da Repúblika Ramos-Horta nian, Longuinhos Monteiro,  hetan kapturasaun horseik hosi  Polísia Sientifica Investigasaun Kriminal (PSIC) tanba autoridade sira hetan kilat fogu ilegal no munisoens iha niniaa rezidensia iha Likisa.

Tuir ajensia Lusa Longuinhos Monteiro hetan deteinsaun horseik no PCIC halo primeiru interrogatoriu no hetan detensaun to'o Tribunal Distrital Díli aplika ba nia medidas koasaun no tuir lei medida sira ne'e tenke fo'o sai iha 72 oras nia laran.

Iha rusga ke autoridade sira halo iha Monteiro nia uma, sira hetan "kilat balun, munisaun, hanesan pistola ida, kilat nain tolu tan, arco automático ida no munisoes ba kilat oin seluk ne'ebe inklui ba  m16 no Glock19".

Timor Hau Nian Doben rona deputadu ida ne'ebe lakoi fo'o sai naran, nia husu ba Tribunal ba aplika prizaun preventiva  tanba krimi Longuinhos komete, krimi ida ke boot no bele jera instabilidade iha Timor-Leste.

"Ha'u espera katak sira aplika prizaun preventiva ba Longuinhos Monteiro tanba nia komete krimi boot ida hasoru nasaun Timor-Leste no kilat sira ne'e nia rai atu halo saida? Ema hanesan Longuinhos tenke halo investigasaun profundu no klean tanba nia bele halo servisu ba ema seluk hodi kria instabilidade no hatauk povu", dehan. 

Fonte ida ne'e mos husu ba Prezidente Ramos-Horta " atu suspende asessor ida ne'e to'o investigasaun ramata no Tribunal foti desizaun ida, tanba Prezidensia Repúblika la bele iha asossiasaun ho ema ida ke sai suspeito hanesan kriminozu ida nomos hetan alegasaun katak komete krimi ida ke bele kria instabilidade iha rai laran".

Longuinhos Monteiro hetan kargu oin-oin bainhira Xanana no CNRT  ukun: Ministru Interior no Komandante Polisia Nasional Timor-Leste no nia ema ke besik teb-tebes Xanana Gusmão,  ema barak akuza Longuinhos hanesan autor ida ba krimi boot ida iha rai laran, krizi 2006.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Data das próximas eleições legislativas em Timor-Leste envolta em polémica

Visão, Lusa

A marcação da data das próximas eleições legislativas em Timor-Leste está a causar polémica, com diferenças de opinião sobre o calendário, tendo o assunto dominado uma reunião de hoje entre o primeiro-ministro e o presidente do Parlamento.

Em causa está a posição do executivo e das bancadas do Governo no parlamento de que as eleições devem ser mais tarde no ano e não já em maio, como o Presidente da República, José Ramos-Horta, disse estar “inclinado” para decretar.

Na semana passada, José Ramos-Horta disse à Lusa que tenciona anunciar a data das eleições em fevereiro, explicando que está “inclinado” para que a votação seja em maio.

“Lendo e estudando precedentes que tenho à minha frente, uma primeira inclinação é para a realização das eleições em maio de 2023. As últimas eleições decorreram em 12 de maio de 2018 e cada legislatura só pode ter cinco anos de existência”, disse José Ramos-Horta, em declarações à Lusa.

Fontes da Presidência da República admitiram à Lusa que as eleições poderiam realizar-se num dos dois primeiros fins de semana do mês de maio.

A questão da marcação das novas eleições legislativas foi um dos temas que dominou hoje uma reunião entre o primeiro-ministro, Taur Matan Ruak, e o presidente do Parlamento Nacional, Aniceto Guterres Lopes.

“É competência do Presidente da República definir a data das eleições, mas tem que ser sob proposta do Governo, porque a lei diz isso claramente. A constituição diz que o Presidente da República decreta o dia da eleição com base na proposta do calendário eleitoral do Governo, então esta é que e a lei”, disse Aniceto Guterres aos jornalistas depois da reunião.

“Agora depende do Governo porque o Governo é que realiza as eleições, sabe como está a situação e se as condições estão preparadas. Portanto, a data das eleições o Governo é que sabe”, afirmou.

Fonte da Presidência da República disse à Lusa que os comentários de Aniceto Guterres Lopes são uma interpretação errada da lei, notando que a constituição timorense define que é da competência exclusiva do Presidente da República “marcar, nos termos da lei, o dia das eleições (…) para o Parlamento Nacional”.

A lei eleitoral para o Parlamento Nacional, publicada em 2006 e revista quatro vezes — a quinta proposta de alteração foi concluída recentemente pelo Governo e ainda não está em vigor — define que “o Presidente da República, ouvidos o Governo e os partidos políticos com assento parlamentar, fixa, por decreto, a data da eleição dos Deputados ao Parlamento Nacional, com a antecedência mínima de oitenta dias”.

Fontes da Presidência da República recordam que as opiniões quer do Governo quer dos partidos “não são vinculativas”.

A mesma lei explica, posteriormente, que “o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) faz publicar no Jornal da República o calendário das operações eleitorais nos oito dias seguintes à publicação do decreto” de marcação da data do voto.

Crucial para o debate jurídico são igualmente, segundo fontes judiciais, dois artigos da constituição, incluindo o que determina que “os Deputados do Parlamento Nacional têm um mandato de cinco anos”.

Na situação atual, porém, Aniceto Guterres Lopes refere-se igualmente ao artigo 99, especialmente porque o atual parlamento surgiu na sequência de eleições antecipadas, convocadas em 2018.

“No caso de dissolução, o Parlamento Nacional eleito inicia nova legislatura, cuja duração é acrescida do tempo necessário para se completar o período correspondente à sessão legislativa em curso a data da eleição”, refere a lei.

A legislatura em curso, a quinta, e o mandato dos atuais deputados, começou oficialmente a 13 de junho de 2018.

Acresce ainda o regimento do Parlamento Nacional que determina que cada sessão legislativa começa a 15 de setembro e termina a 14 de setembro do ano seguinte, com o período “normal de funcionamento a decorrer entre 15 de setembro e 15 de julho” do ano seguinte”.

Pareceres preparados para a Presidência da República, a que a Lusa teve acesso, defendem que a data de marcação das eleições deve ter em conta “o superior interessa nacional”, especialmente no atual enquadramento económico e social do país e do contexto internacional.

Marcar as eleições em maio, referem, tem que ter em conta o tempo necessário para garantir a formação e tomada de posse do novo Governo, a aprovação das Grandes Opções do Plano, eventual Orçamento Geral do Estado (OGE) retificativo para este ano e a aprovação do OGE para 2024, evitando que o país comece o próximo ano em duodécimos.

ASP // SB

Assessor Ramos-Horta nian no membru senior CNRT, Longuinhos Monteiro, subar kilat barak iha nia uma - Vídeo

Timor Hau Nian Doben

Longuinhos Monteiro, atual assessor Ramos-Horta nian nomos ema senior CNRT subar kilat barak iha nia uma iha Likisa tuir buska ida ke autoridade polisial halo ohin loron iha nia rezidensia.

Maske lei bandu ema ke laos militar kaer kilat, Longuinhos Monteiro, bebeik hanoin katak nia laos iha lei nia okus tanba nia hetan protesaun masima hosi lider historiku, Xanana Gusmão.

Tuir informasaun ke sirkula iha media sosial, Xanana Gusmão halo kedas intervensaun hodi proteje Longuinhos Monteiro nomos "halo ameasa ba autoridade sira ke halo buska iha Longuinhos nia uma no halo apreensaun ba kilat ke sira hetan".

Tuir Timor Hau Nian Doben fonte ida nia dehan katak," Timoroan hotu-hotu tenki kuidadu tanba Longuinhos ema traidor boot no nia no ninia ema bele kria instabilidade iha ita nia rai laran ka uja kilat hodi halo intimidasaun ba povu no bele mos uza kilat hodi obriga povu vota CNRT".

" CNRT nia boot hamoorok ba poder no ita espera katak krize labele mosu tan hodi oho povu no hakanek ita nia povu doben. Foin ita hare'e ema oho malu fali, ita tenke loke matan didiak. Eka balun bele hakarak estraga ita nia estabilidade", haktuir tan.

"Keta haluha katak ema barak iha CNRT nia laran ke sai autor ba krizi 2006 sei iha kilat barak iha sira nia liman, no ema sira ne'e perigozu tebes, espera katak autoridade bele kaptura sira nia kilat hotu hodi povu moris ho hakmatek", remata.

Longuinhos Monteiro entrega ona nia aan ba autoridade sira hodi submete ba investigasaun hosi autoridade polisial sira. 

Bele hare'e video iha ne'e.