06 de abril de 2015 - EXCLUSIVO - Por Ted McDonnell -Ted McDonnell - Tradução de Timor Hau Nian Doben
Em 1985 nas montanhas de Timor-Leste, 11 Comandantes foram alegadamente condenados a serem mortos por um companheiro, Comandante também.
As mortes dos 11 de Timor são tão significativas para Timor-Leste como os 5 assassinatos de Balibo pelos indonésios para a Austrália, no entanto, o medo de represálias deteve muitos dos ex-Comandantes de revelarem a verdade. Agora, nos últimos anos das suas vidas, uma série de comandantes respeitados das Falintil acreditam que a verdade deve ser revelada.
Esses assassinatos "não falados" cometidos nas montanhas de Timor-Leste durante a luta contra os indonésios, foram todos sobre o poder e o debate em curso entre Comandantes das Falintil sobre a ética política, porém, acabaram em assassinatos ou homicídios de 11 Comandantes em 1985.
Os timorenses durante quase 30 anos tiveram muito medo de falar sobre esses crimes horríveis contra a sua própria gente, por medo de represálias. Os homens que foram encomendados para serem mortos por um comandante companheiro nas montanhas de Timor Leste foram:
Aquiles;
Fonsiano;
Fernando Sousa;
Rodak;
Sabalae;
Conis Santana;
Derek Maulelak;
Bendito Mauselon;
Oka;
Kilik;
David Alex Daitula.
Cada um desses homens estavam comprometidos, eles e as suas famílias na luta contra o regime assassino indonésio que invadiu o seu país em 1975, mas cada um destes 11, foram assassinados pelos seus próprios irmãos timorenses. Estes homens foram mortos em vários locais de Timor-Leste. Seis foram mortos nos distritos Ossu e Viqueque; três no distrito de Baucau e dois em Lospalos. Apenas os comandantes que testemunharam sabem quem deu as ordens para estes homens serem assassinados a sangue frio.
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Em 1985 nas montanhas de Timor-Leste, 11 Comandantes foram alegadamente condenados a serem mortos por um companheiro, Comandante também.
As mortes dos 11 de Timor são tão significativas para Timor-Leste como os 5 assassinatos de Balibo pelos indonésios para a Austrália, no entanto, o medo de represálias deteve muitos dos ex-Comandantes de revelarem a verdade. Agora, nos últimos anos das suas vidas, uma série de comandantes respeitados das Falintil acreditam que a verdade deve ser revelada.
Esses assassinatos "não falados" cometidos nas montanhas de Timor-Leste durante a luta contra os indonésios, foram todos sobre o poder e o debate em curso entre Comandantes das Falintil sobre a ética política, porém, acabaram em assassinatos ou homicídios de 11 Comandantes em 1985.
Os timorenses durante quase 30 anos tiveram muito medo de falar sobre esses crimes horríveis contra a sua própria gente, por medo de represálias. Os homens que foram encomendados para serem mortos por um comandante companheiro nas montanhas de Timor Leste foram:
Aquiles;
Fonsiano;
Fernando Sousa;
Rodak;
Sabalae;
Conis Santana;
Derek Maulelak;
Bendito Mauselon;
Oka;
Kilik;
David Alex Daitula.
Cada um desses homens estavam comprometidos, eles e as suas famílias na luta contra o regime assassino indonésio que invadiu o seu país em 1975, mas cada um destes 11, foram assassinados pelos seus próprios irmãos timorenses. Estes homens foram mortos em vários locais de Timor-Leste. Seis foram mortos nos distritos Ossu e Viqueque; três no distrito de Baucau e dois em Lospalos. Apenas os comandantes que testemunharam sabem quem deu as ordens para estes homens serem assassinados a sangue frio.
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Alguns decidiram falar, pois, devido à sua idade temem que esses assassinatos fiquem impunes. Cada um desses antigos comandantes foi entrevistado separadamente, em momentos diferentes e em locais diferentes. Estas entrevistas foram todas gravadas. Cada um dos antigos Comandantes nomeou a mesma pessoa que ordenou as mortes. O autor e seus capangas tem estado em liberdade há quase 30 anos. Alguns ascenderam a posições de topo na sociedade Timorense; alguns literalmente desapareceram, acredita-se que tenham sido assassinados também. Os três ex-comandantes das Falintil que foram entrevistados cada um alega e confirma que a ordem para matar os 11 de Timor, foi dada pelo antigo primeiro-ministro Xanana Gusmão.
Os antigos Comandantes disseram que no inicio dos anos 80 e encaminhando aos acontecimentos de 1985 que havia uma luta de poder dentro das Falintil. De acordo com cada um dos ex-Comandantes entrevistados um "muito mais jovem Xanana Gusmão queria o poder absoluto das Falintil e discordou com as tendências politicas dos seus companheiros comandantes". Os comandantes alegaram que Gusmão "deu ordens" para matar os 11 de Timor em 1985.
Cada um dos antigos comandantes reafirmou que Gusmão esteve por trás dos assassinatos. Cada uma das histórias coincide uma com a outra.
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Os antigos Comandantes disseram que no inicio dos anos 80 e encaminhando aos acontecimentos de 1985 que havia uma luta de poder dentro das Falintil. De acordo com cada um dos ex-Comandantes entrevistados um "muito mais jovem Xanana Gusmão queria o poder absoluto das Falintil e discordou com as tendências politicas dos seus companheiros comandantes". Os comandantes alegaram que Gusmão "deu ordens" para matar os 11 de Timor em 1985.
Cada um dos antigos comandantes reafirmou que Gusmão esteve por trás dos assassinatos. Cada uma das histórias coincide uma com a outra.
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A história dos 11 de Timor vem num momento em que os holofotes estão resolutamente virados para as palhaçadas do agora ex-primeiro-ministro e os seus jogos de poder.
Há muito tempo que existem denúncias de que Gusmão também esteve por trás da tentativa de assassinato do antigo Presidente da República, José Ramos-Horta, e do homicídio de Alfredo Reinado.
As tentativas de entrevistar as pessoas chave que estiveram envolvidas na conspiração dos assassinatos em 2008 foram recusadas.
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Reinado foi morto supostamente por um membro da Força de Defesa de Timor-Leste, quando se encontrava com os outros "rebeldes" dentro da casa do ex-Presidente. No entanto, o relatório do médico legista revelou que Reinado foi baleado à queima-roupa, na parte de trás da cabeça.
Um relatório da autópsia indicou que Reinado morreu depois de ser baleado no olho à queima-roupa.
De acordo com um perito em medicina legal consultado pelo jornal "The Australian", a conclusão da autópsia do "queimado - escurecimento da pele ao redor" para cada uma das quatro feridas de Reinado (olhos, peito, pescoço e mão) significam que ele deve ter levado um tiro a uma distância de menos de 30 centímetros. O relatório sobre o colega de Reinado, Leopoldino Exposto, revelou que ele foi morto com um único tiro na parte de trás da cabeça, também por uma "espingarda de alta velocidade disparada a curta distância".
É também alegado que Reinado foi convidado por Xanana Gusmão para uma reunião de paz em Dili e que Reinado e um cúmplice foram vitimas de uma armadilha, e assassinados por "pessoas desconhecidas".
Cópias da carta assinada por Gusmão está agora em várias mãos seguras e será revelada num inquérito judicial. Muito poucas pessoas em Timor Leste gostam de falar sobre esses três acontecimentos. Elas têm medo da segurança das suas famílias e temem pelas suas próprias vidas.
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Há muito tempo que existem denúncias de que Gusmão também esteve por trás da tentativa de assassinato do antigo Presidente da República, José Ramos-Horta, e do homicídio de Alfredo Reinado.
As tentativas de entrevistar as pessoas chave que estiveram envolvidas na conspiração dos assassinatos em 2008 foram recusadas.
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Reinado foi morto supostamente por um membro da Força de Defesa de Timor-Leste, quando se encontrava com os outros "rebeldes" dentro da casa do ex-Presidente. No entanto, o relatório do médico legista revelou que Reinado foi baleado à queima-roupa, na parte de trás da cabeça.
Um relatório da autópsia indicou que Reinado morreu depois de ser baleado no olho à queima-roupa.
De acordo com um perito em medicina legal consultado pelo jornal "The Australian", a conclusão da autópsia do "queimado - escurecimento da pele ao redor" para cada uma das quatro feridas de Reinado (olhos, peito, pescoço e mão) significam que ele deve ter levado um tiro a uma distância de menos de 30 centímetros. O relatório sobre o colega de Reinado, Leopoldino Exposto, revelou que ele foi morto com um único tiro na parte de trás da cabeça, também por uma "espingarda de alta velocidade disparada a curta distância".
É também alegado que Reinado foi convidado por Xanana Gusmão para uma reunião de paz em Dili e que Reinado e um cúmplice foram vitimas de uma armadilha, e assassinados por "pessoas desconhecidas".
Cópias da carta assinada por Gusmão está agora em várias mãos seguras e será revelada num inquérito judicial. Muito poucas pessoas em Timor Leste gostam de falar sobre esses três acontecimentos. Elas têm medo da segurança das suas famílias e temem pelas suas próprias vidas.
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Contudo, certamente que chegou o momento para o Presidente Taur Matan Ruak, que sabe a verdade dos factos dos assassinatos dos 11 de Timor, e o que se passou nas montanhas durante a luta contra os indonésios; o Presidente da República sabe a verdade por trás da tentativa de assassinato de Ramos-Horta, assim como os assassinatos a sangue frio de Reinado e Exposto, e deveria abrir um inquérito judicial para cada um desses eventos assassinos.
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É também necessário que o novo primeiro-ministro, Dr. Rui Maria de Araújo, intime o mesmo inquérito. Assassinato é assassinato é assassinato. Os 5 de Balibó nunca receberam a verdadeira justiça que mereciam, mas é hora da justiça se fazer para os 11 de Timor, agora que Timor-Leste é livre e pacífico.
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