Foto de Presidência da República de Timor-Leste |
Lusa - 06 de Abril de 2015
Milhares de pessoas,
incluindo as principais figuras do Estado de Timor-Leste, acompanharam
hoje na catedral de Díli as exéquias do antigo bispo de Díli Alberto
Ricardo da Silva.
A cerimónia foi celebrada por três bispos -- Basílio do
Nascimento (Baucau) e administrador apostólico de Díli, Norberto Amaral,
bispo de Maliana e o bispo de Darwin, Eugene Hurley.
Cerca de duas centenas de padres reuniram-se na missa que foi transmitida em direto pela rádio e televisão nacionais de Timor-Leste, com milhares a acompanharem no exterior da catedral através de ecrãs gigantes ali colocados.
Tanto Basílio do Nascimento como Xanana Gusmão, ex-presidente e ex-primeiro-ministro que discursou em nome da sociedade civil, como o Presidente da República, Taur Matan Ruak, enalteceram o papel do bispo no apoio à luta pela libertação de Timor-Leste.
Todos destacaram em particular o seu apoio aos jovens, nomeadamente antes e depois do massacre de Santa Cruz em 12 de novembro de 1991, quando era vigário geral da diocese de Díli.
O prelado, que faleceu quinta-feira na capital timorense, ignorou as ameaças das autoridades indonésias, aceitou celebrar missa em nome de Sebastião Rangel, um jovem cuja morte precedeu a manifestação que culminou com o massacre.
Ainda no interior da catedral, Taur Matan Ruak conferiu, a título póstumo, a condecoração da Ordem de Nicolau Lobato, tal como tinha solicitado o Governo, em reconhecimento de serviços prestados à Nação por Alberto Ricardo da Silva.
Num dia em que as bandeiras em Díli estão a meia-haste, milhares de pessoas alinharam-se ao longo do percurso de cerca de cinco quilómetros entre a catedral e o cemitério de Maloa, a sul de Díli.
Na procissão seguem os membros do Governo, representantes de todas as paróquias timorenses e a hierarquia da igreja do país.
Cerca de duas centenas de padres reuniram-se na missa que foi transmitida em direto pela rádio e televisão nacionais de Timor-Leste, com milhares a acompanharem no exterior da catedral através de ecrãs gigantes ali colocados.
Tanto Basílio do Nascimento como Xanana Gusmão, ex-presidente e ex-primeiro-ministro que discursou em nome da sociedade civil, como o Presidente da República, Taur Matan Ruak, enalteceram o papel do bispo no apoio à luta pela libertação de Timor-Leste.
Todos destacaram em particular o seu apoio aos jovens, nomeadamente antes e depois do massacre de Santa Cruz em 12 de novembro de 1991, quando era vigário geral da diocese de Díli.
O prelado, que faleceu quinta-feira na capital timorense, ignorou as ameaças das autoridades indonésias, aceitou celebrar missa em nome de Sebastião Rangel, um jovem cuja morte precedeu a manifestação que culminou com o massacre.
Ainda no interior da catedral, Taur Matan Ruak conferiu, a título póstumo, a condecoração da Ordem de Nicolau Lobato, tal como tinha solicitado o Governo, em reconhecimento de serviços prestados à Nação por Alberto Ricardo da Silva.
Num dia em que as bandeiras em Díli estão a meia-haste, milhares de pessoas alinharam-se ao longo do percurso de cerca de cinco quilómetros entre a catedral e o cemitério de Maloa, a sul de Díli.
Na procissão seguem os membros do Governo, representantes de todas as paróquias timorenses e a hierarquia da igreja do país.
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