Foto de Presidência da República de Timor-Leste |
SapoTL - 30 de Março de 2015
Desde a sua tomada de
posse, no dia 16 de fevereiro 2015 que temos acompanhado diariamente a
agenda preenchida do S.E Primeiro Ministro, Dr. Rui Maria de Araújo. O
SAPO TL teve a “curiosidade” de conhecer um pouco mais a pessoa que está
por detrás desta tão importante função.
Através destas 8 seguintes perguntas que o SAPO TL fez
por escrito ao PM Dr. Rui Maria de Araújo que talvez poderão ser também
algumas questões dos timorenses, o PM timorense dá a conhecer as suas
grandes influências, qual é o seu lema de vida e deixa-nos a sua
mensagem a todos os timorenses que se encontram de momento for a do
país.
1. Imagine se há
20 anos atrás lhe dissessem que iria tornar-se no Primeiro-Ministro de
Timor-Leste, o que diria a essas pessoas?
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Provavelmente diria “cabeças no ar”. Há 20 anos estava precisamente a exercer o meu primeiro ano de medicina geral e estava imensamente embrenhado no entusiasmo da aplicação da ciência médica à vida real e não estaria interessado em trocá-lo por um cargo pouco conhecido, na altura, no âmbito timorense.
2. Faça a comparação entre o trabalho de médico e o de Primeiro-Ministro.
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Provavelmente diria “cabeças no ar”. Há 20 anos estava precisamente a exercer o meu primeiro ano de medicina geral e estava imensamente embrenhado no entusiasmo da aplicação da ciência médica à vida real e não estaria interessado em trocá-lo por um cargo pouco conhecido, na altura, no âmbito timorense.
2. Faça a comparação entre o trabalho de médico e o de Primeiro-Ministro.
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Ambos
lidam com o diagnóstico de problemas e buscam soluções para esses
mesmos problemas. A diferença reside no facto de o médico lidar
maioritariamente com pacientes enquanto indivíduos e o Primeiro-Ministro
lida maioritariamente com questões relacionadas a grupos de pessoas e à
sociedade no seu todo. Ambos gratificantes quando bem exercidos, mas o
contacto humano-indivíduo prevalece no exercício da medicina,
enquanto que na chefia do Governo, o distanciamento do humano-
indivíduo é muitas vezes necessário em prol da isenção e do rigor.
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3. Quem o inspirou a querer tornar-se médico e a seguir a área política?
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Interessante que, para ambos, a inspiração veio da mesma classe de profissão. Para médico a minha inspiração foi uma madre canossiana enfermeira chamada Luísa que, nos anos de 1972-1974, trabalhava na comunidade de canossianas no Suai e fazia visitas domiciliárias às aldeias nos arredores da vila de Suai, particularmente nos sábados e domingos, levando consigo um bando‟ de miúdos, em que eu estava incluído. Prestava muita atenção à forma como ela lidava e tratava carinhosamente os doentes das aldeias e fiquei com algo no subconsciente a dizer-me sempre que “quando eu fosse grande gostava de ser médico”. Na área política, quem me inspirou mais foi Rudolf Virchow, medico alemão do final do século 19 e princípios do século 20, que lançou as bases para a medicina social. A sua célebre frase “a medicina é uma ciência social e a política nada mais que a medicina em larga escala” foi a fonte de maior inspiração para a minha participação na política.
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4. Qual é o lema da sua vida?
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SERVIR.
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5. Como divide o seu tempo para a família e para o trabalho?
.
Procuro sempre o equilíbrio. Nem sempre é fácil. Exige disciplina e firmeza, mas também compreensão e flexibilidade.
6. Qual seria um livro que sugeria aos jovens timorenses para lerem como inspiração para o seu futuro?
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“Xanana Gusmão: Uma Biografia Política”, da autoria de Sara Niner.
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3. Quem o inspirou a querer tornar-se médico e a seguir a área política?
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Interessante que, para ambos, a inspiração veio da mesma classe de profissão. Para médico a minha inspiração foi uma madre canossiana enfermeira chamada Luísa que, nos anos de 1972-1974, trabalhava na comunidade de canossianas no Suai e fazia visitas domiciliárias às aldeias nos arredores da vila de Suai, particularmente nos sábados e domingos, levando consigo um bando‟ de miúdos, em que eu estava incluído. Prestava muita atenção à forma como ela lidava e tratava carinhosamente os doentes das aldeias e fiquei com algo no subconsciente a dizer-me sempre que “quando eu fosse grande gostava de ser médico”. Na área política, quem me inspirou mais foi Rudolf Virchow, medico alemão do final do século 19 e princípios do século 20, que lançou as bases para a medicina social. A sua célebre frase “a medicina é uma ciência social e a política nada mais que a medicina em larga escala” foi a fonte de maior inspiração para a minha participação na política.
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4. Qual é o lema da sua vida?
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SERVIR.
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5. Como divide o seu tempo para a família e para o trabalho?
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Procuro sempre o equilíbrio. Nem sempre é fácil. Exige disciplina e firmeza, mas também compreensão e flexibilidade.
6. Qual seria um livro que sugeria aos jovens timorenses para lerem como inspiração para o seu futuro?
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“Xanana Gusmão: Uma Biografia Política”, da autoria de Sara Niner.
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7. Dizem que
“uma fotografia é um instante de vida capturado para a eternidade”. Qual
seria a “foto” que queria que fosse tirada de si para ser lembrado para
a eternidade?
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Uma em que melhor se expresse a palavra SERVIR.
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8. Deixe uma mensagem a todos os timorenses que se encontram de momento a viver fora do país.
.
Timor-Leste pertence a todos, e necessita do apoio de todos para progredir. Para os que podem, contribuam na medida dos possíveis para o desenvolvimento deste torrão natal que é nosso.
@SAPO TL
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Uma em que melhor se expresse a palavra SERVIR.
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8. Deixe uma mensagem a todos os timorenses que se encontram de momento a viver fora do país.
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Timor-Leste pertence a todos, e necessita do apoio de todos para progredir. Para os que podem, contribuam na medida dos possíveis para o desenvolvimento deste torrão natal que é nosso.
@SAPO TL
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