Ângela Freitas foi presa pela PNTL "com ordens do xerife Xanana"

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Timor Hau Nian Doben - 05 de fevereiro de 2015

O antigo comandante das Falintil e também Presidente do Conselho de Revolução Maubere (CRM), Mauk Moruk, acabou de informar ao Timor Hau Nian Doben que a sua porta-voz, Ângela Freitas, foi detida esta tarde pela Policia Nacional de Timor-Leste (PNTL) a mando do "xerife Xanana".

"A polícia prendeu a Ângela Freitas, lembras-te daquele aparato policial quando me prenderam em março de 2014? Fizeram o mesmo com a Ângela. Fizeram uma busca em casa dela desde as dez e meia da manhã até às quatro e meia da tarde, e depois levaram-lhe para a esquadra da policia em Caicoli", declarou.

Mauk Moruk disse que ontem Ângela Freitas recebeu um ultimato da PNTL, ou ela se rendia incondicionalmente a Xanana ou iria sofrer severas consequências.

"Eles ontem mandaram um ultimato à Ângela e ameaçaram-na, ou ela se renderia ou iria sofrer consequências severas e iria parar à cadeia de Becora. Isto é ordem do xerife, do chefe do governo, aquele ditador e eles têm de cumprir", explicou.

O Presidente do CRM disse ainda que, "O Xanana e os seus comparsas andam a brincar demais, andam a calcar os direitos fundamentais dos cidadãos de Timor-Leste. Estes da PNTL só estão a cumprir as ordens do ditador Xanana".

"Ontem eles foram ter com a Ângela mas como não tinham um mandato de captura, ela recusou-se a ir com eles. Hoje, lá um juizeco lhes fez o favor de emitir um mandato de captura e lá fizeram a segunda rodada, para satisfazer os desejos do xerife. Ela agora está em Caicoli, eu sei que ela é mulher e é corajosa  mas está vulnerável mas vamos lá ver o quê que ela diz, até pode negar tudo, vamos lá ver", desabafou.

Mauk Moruk terminou apelando ao povo de Timor-Leste para lutar contra "as manobras maquiavélicas" de Xanana Gusmão e dos seus "lacaios".

"Eu peço ao povo para ter atenção, para que reivindiquem os seus direitos, que combatam as manobras maquiavélicas de Xanana e dos seus lacaios, que estão a tentar oprimir a voz do Povo Maubere", apelou Mauk Moruk. 

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