Timor Hau Nian Doben - 8 de julho de 2014
O antigo Presidente da República, José Ramos Horta, afirmou ao jornal Suara Timor Lorosae que o Chefe de Estado, Taur Matan Ruak, não vai permitir que se acabe com a liberdade de imprensa no país.
Ramos Horta explicou ao referido periódico que enquanto foi Presidente da República, ele foi alvo de muitas criticas, contudo, nada fez para coartar a liberdade de imprensa, porque para a democracia ir para a frente tem que existir a comunicação social.
"Eu ouvi muitas criticas em relação a esta lei, mas agora está nas mãos do Presidente, os senhores sabem da luta de 24 anos nas montanhas até Timor ser independente, eu não acredito que exista alguma coisa que feche o caminho para a media, eu penso que o Presidente não vai permitir de modo nenhum", disse Horta ao Suara Timor Lorosae.
O ex-Chefe de Estado salientou que relativamente à comunicação social escrever erradamente, " Muitos órgãos de comunicação social escrevem erros, a media americana e de outros países grandes também erram, por isso a lei não pode fechar o caminho da liberdade de imprensa."
O diretor do jornal Tempo Semanal, José Belo, em declarações ao jornal australiano, "The Australian", afimou que " As elites que governam Timor-Leste estão preocupadas que a liberdade de expressão limite a sua capacidade de controlarem e abusarem do Fundo Petrolífero para o seu benefício pessoal com sucesso."
De acordo com uma fonte credível do Timor Hau Nian Doben, ela afirmou que acredita "a 100 por cento" que Taur Matan Ruak vai promulgar a lei de imprensa.
A lei de imprensa do país é vista como uma das mais restritivas do mundo, estipula que exista um Conselho de Imprensa que responde perante o Parlamento e este será constituído por três jornalistas seniores e dois cidadãos, escolhidos pelo Parlamento Nacional. Este organismo terá poderes para punir os jornalistas que violem a lei da comunicação social.
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