quarta-feira, 17 de julho de 2013

Polícia agrediu operador de câmara de Max Stahl

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Jornal Independente - 17 de julho de 2013 - Tradução de TIMOR HAU NIAN DOBEN

Os membros da Policia Nacional de Timor-Leste (PNTL), que estavam encarregues da segurança durante a evacuação das pessoas que ocupavam o Hotel Resende, torturaram um operador de câmara que trabalha no Centro de Arquivo Max Stahl Timor-Leste (CAMS-TL).

De acordo com as observações feitas por este diário ontem, no segundo dia do processo de evacuação, cerca das nove horas da manhã, o "cameramen" do CAMS-TL foi para o local para fazer as filmagens e enquanto ele estava a capturar as imagens, atrás do Hotel Resende, alguns membros da policia que estavam por perto pediram para ele desligar a câmara e mostrar o cartão de identidade do jornalista.

Mas, o Geraldo (operador de câmara) teve azar porque ele não trazia consigo o cartão de identidade, e por este motivo a polícia apreendeu-lhe a câmara, capturou-o e levou-lhe para a frente do Hotel Resende. 
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Como se isto não bastasse, quando discutiram com um outro jornalista "cameramen", Almeida Espírito Santo Ximenes, que estava a filmar no local, de repente um membro da PNTL deu-lhe um pontapé no peito.

Almeida que é testemunha disse que naquele momento, ele disse aos polícias que o Geraldo era um operador de câmara do CAMS-TL.

"Estou triste porque o meu colega não fez nada contra, como gritar ou insultar, todavia, a polícia pontapeou-o e torceu-lhe a mão ", contou Almeida.

Depois disto os membros da polícia detiveram Geraldo numa cela da Policia do Distrito de Díli.
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