Jornal Timor Post - 13 de maio de 2013 - Tradução de TIMOR HAU NIAN DOBEN
Baucau - O Bispo da diocese de Baucau, Dom Basílio do Nascimento, disse que de acordo com o que ele vê que se está a passar, o programa " Miss" é mais uma forma de escravização da mulher, do que de promoção.
"Porque relativamente a este assunto, as organizações que fazem parte disto, impõem alguns contratos às mulheres. Depois quer queiram, quer não, as raparigas têm que cumprir os contratos acordados com as organizações", disse o Bispo Basílio ao Timor Post, na sua residência em Baucau, na semana passada.
O Pontífice Basílio afirmou que relativamente à formação, igualdade, promoção e direitos humanos, onde é que se enquadram as "Misses", também fazem parte disto? Mas a questão que foi posta por ele foi: Como é que o concurso "Miss Timor" vai promover a mulher de Timor?
"Às vezes o vestuário, nós podemos ver que não condiz com a dignidade da mulher, mas como o contrato manda, tem de ser cumprido. Quando se fala da promoção da mulher timorense, eu ponho alguns pontos de interrogação, tenho de dizer que pelo menos, eles ainda não explicaram como é que este evento vai promover a mulher de Timor", disse.
O Bispo Basílio declarou que quando ele estudou em Paris (França) nos anos 1979 e 1980, havia uma atividade idêntica e cerca de cinquenta mil jovens protestaram contra o evento.
"Eu não sei se em França continuam a organizar (concurso das " Misses") e se tem a " Miss" deles ou não. Mas muitas pessoas dizem que isto é considerado como uma promoção da mulher, mas muitas pessoas não pensam assim", explicou.
O Bispo disse que, nós ainda não temos as infraestruturas para o turismo, para recebermos os turistas para estes gozarem a nossa terra, mas estão mais preocupados com a "Miss Timor".
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Baucau - O Bispo da diocese de Baucau, Dom Basílio do Nascimento, disse que de acordo com o que ele vê que se está a passar, o programa " Miss" é mais uma forma de escravização da mulher, do que de promoção.
"Porque relativamente a este assunto, as organizações que fazem parte disto, impõem alguns contratos às mulheres. Depois quer queiram, quer não, as raparigas têm que cumprir os contratos acordados com as organizações", disse o Bispo Basílio ao Timor Post, na sua residência em Baucau, na semana passada.
O Pontífice Basílio afirmou que relativamente à formação, igualdade, promoção e direitos humanos, onde é que se enquadram as "Misses", também fazem parte disto? Mas a questão que foi posta por ele foi: Como é que o concurso "Miss Timor" vai promover a mulher de Timor?
"Às vezes o vestuário, nós podemos ver que não condiz com a dignidade da mulher, mas como o contrato manda, tem de ser cumprido. Quando se fala da promoção da mulher timorense, eu ponho alguns pontos de interrogação, tenho de dizer que pelo menos, eles ainda não explicaram como é que este evento vai promover a mulher de Timor", disse.
O Bispo Basílio declarou que quando ele estudou em Paris (França) nos anos 1979 e 1980, havia uma atividade idêntica e cerca de cinquenta mil jovens protestaram contra o evento.
"Eu não sei se em França continuam a organizar (concurso das " Misses") e se tem a " Miss" deles ou não. Mas muitas pessoas dizem que isto é considerado como uma promoção da mulher, mas muitas pessoas não pensam assim", explicou.
O Bispo disse que, nós ainda não temos as infraestruturas para o turismo, para recebermos os turistas para estes gozarem a nossa terra, mas estão mais preocupados com a "Miss Timor".
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"Por esta razão, eu penso que em vez de fazermos a promoção das infraestruturas do turismo, nós procuramos fazer a promoção do turismo humano", informou o Bispo.
Relacionado: "Progarama Miss Timor, Amu Basílio: "Eskravizasaun Feto"
“Isabel: Miss Timor Leste Promove Dignidade Feto”
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