sexta-feira, 8 de março de 2013

Presidente timorense promete luta contra discriminação e violência

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Díli, 08 mar (Lusa) - O Presidente de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, afirmou hoje, numa mensagem por ocasião do Dia da Mulher, que é preciso continuar a combater a discriminação e violência que as mulheres timorenses ainda enfrentam.

"Neste processo (de desenvolvimento do país) é importante continuar a combater a discriminação, a violência e todas as barreiras que as mulheres ainda enfrentam", refere o Presidente timorense na mensagem divulgada à imprensa. 

Para Taur Matan Ruak, é preciso "encorajar" a participação das mulheres na construção do país e na sociedade e "reconhecer o seu lugar na linha da frente no combate à pobreza e ao desemprego".

Na mensagem, o chefe de Estado salienta que "os casos de violência doméstica são parte considerável dos crimes registados no país", acrescentando que é preciso lutar contra todas as formas de violência.

Em Timor-Leste, 38% das mulheres com mais de 15 anos já foram vítimas de algum tipo de violência, segundo dados do Ministério da Saúde.

"Olhemos à nossa roda, para as nossas mães, irmãs, filhas, raparigas ou mulheres e devemos perguntar: quantas das mulheres que nos rodeiam passaram por humilhações e violência?", questiona na mensagem Taur Matan Ruak.

O Presidente responde, salientando que o dever de toda a sociedade é contribuir para que aquelas "situações não se repitam" e "desapareçam da sociedade".

Na mensagem, Taur Matan Ruak recorda também o papel da mulher timorense durante a luta pela restauração da independência do país.

"Durante mais de 24 anos, Timor-Leste sustentou uma luta de libertação nacional. O preço da independência foram anos de sofrimento, violência, perda e morte. As mulheres timorenses lutaram ao lado dos seus compatriotas e estiveram na linha da frente da resistência e da libertação do país", afirmou.

MSE // HB

Lusa/Fim
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