Díli, 08 mar (Lusa) - O Presidente de Timor-Leste, Taur Matan Ruak,
afirmou hoje, numa mensagem por ocasião do Dia da Mulher, que é preciso
continuar a combater a discriminação e violência que as mulheres
timorenses ainda enfrentam.
"Neste processo (de desenvolvimento do país) é importante continuar a
combater a discriminação, a violência e todas as barreiras que as
mulheres ainda enfrentam", refere o Presidente timorense na mensagem
divulgada à imprensa.
Para Taur Matan Ruak, é preciso "encorajar" a participação das
mulheres na construção do país e na sociedade e "reconhecer o seu lugar
na linha da frente no combate à pobreza e ao desemprego".
Na mensagem, o chefe de Estado salienta que "os casos de violência
doméstica são parte considerável dos crimes registados no país",
acrescentando que é preciso lutar contra todas as formas de violência.
Em Timor-Leste, 38% das mulheres com mais de 15 anos já foram vítimas
de algum tipo de violência, segundo dados do Ministério da Saúde.
"Olhemos à nossa roda, para as nossas mães, irmãs, filhas, raparigas
ou mulheres e devemos perguntar: quantas das mulheres que nos rodeiam
passaram por humilhações e violência?", questiona na mensagem Taur Matan
Ruak.
O Presidente responde, salientando que o dever de toda a sociedade é
contribuir para que aquelas "situações não se repitam" e "desapareçam da
sociedade".
Na mensagem, Taur Matan Ruak recorda também o papel da mulher
timorense durante a luta pela restauração da independência do país.
"Durante mais de 24 anos, Timor-Leste sustentou uma luta de
libertação nacional. O preço da independência foram anos de sofrimento,
violência, perda e morte. As mulheres timorenses lutaram ao lado dos
seus compatriotas e estiveram na linha da frente da resistência e da
libertação do país", afirmou.
MSE // HB
Lusa/Fim
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