segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

EMÍLIA PIRES PODE ESTAR PRESTES A DEMITIR-SE

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Timor Hau Nian Doben - 4 de fevereiro de 2013

A ministra das Finanças, Emília Pires, esteve hoje ausente da discussão na generalidade do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2013, que teve início hoje, no Parlamento Nacional.

É a primeira vez, desde que a Sra. Pires é a titular da pasta das Finanças, que ela não acompanha o primeiro-ministro  Xanana Gusmão, para a discussão do OGE no Parlamento Nacional. Existem rumores de que Emília Pires está prestes a demitir-se.

"A Emilia não apareceu no Parlamento para discutir o orçament. É a primeira vez que isto acontece! Ouvi dizer hoje que ela vai demitir-se!", informou ao Timor Hau Nian Doben um deputado da bancada do CNRT, numa mensagem de telemóvel.

Segundo uma fonte próxima do ministério das Finanças, ela deu como a possível razão da hipotética demissão da ministra Pires, o facto de " Xanana ser um ditador" e " a Emília não tem o controlo de nada, ela quer resignar porque o Xanana controla tudo, ele manda e ameaça todos e é ele quem tem todo o poder".

No Facebook existem comentários irónicos  relativamente à ausência de Emília Pires no debate do orçamento e estes especulam que, a titular da pasta das Finanças esteve ausente da discussão do OGE, porque se calhar ela está com medo que os deputados a questionem sobre o projeto das camas que ela alegadamente adjudicou ao seu marido, Warren McLeod.

Emília Pires foi recentemente acusada de supostamente ter adjudicado ao seu marido um projeto de emergência de fornecimento de camas para o Hospital Nacional Guido Valadares. A referida unidade hospitalar desmente o facto de ter requerido esta necessidade ao ministério das Finanças.

Segundo a Procuradora-Geral da República , Ana Pessoa, a ministra das Finanças está neste momento a ser investigada pelo Ministério Público pela alegada concessão do projeto para o seu marido.

O Orçamento Geral do Estado está orçado em 1,797 mil milhões de dólares americanos e de acordo com Xanana Gusmão, as prioridades dadas este ano são as infraestruturas, educação, saúde e a agricultura.
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