quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Nova Zelândia vai retirar esta semana os seus últimos militares de Timor-Leste

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Sidney, 07 nov (Lusa) -- A Nova Zelândia vai retirar esta semana os seus últimos militares destacados em Timor-Leste, depois de 13 anos de operações naquele país, que garantiu a independência em 2002, informou hoje a imprensa local. 

Cerca de 80 membros das Forças de Defesa da Nova Zelândia, que formaram parte da Força Internacional de Estabilização liderada pela Austrália desde 2006, vão regressar a casa na sexta-feira e serão substituídos por outra equipa de militares para repatriar equipamentos e veículos, informou o canal de televisão neo-zelandês TV3. 

A Nova Zelândia vai manter também cinco militares em Timor para a formação do Exército timorense no que se refere ao uso de armas, assuntos logísticos, de administração e língua inglesa. A Nova Zelândia chegou a ter em Timor-Leste 830 militares, dos quais um morreu numa emboscada das milícias pró-Indonésia em 2000 e outros dois em acidentes. 

A Missão Integrada das Nações Unidas para Timor-Leste (UNMIT) transferiu na semana passada todas as responsabilidades de segurança para a polícia timorense, dois meses antes de terminar o seu mandato no país, a 31 de dezembro. 

A UNMIT foi criada em 2006 para restabelecer a ordem em Timor-Leste depois de uma crise política que deixou esta nação asiática à beira de uma guerra civil e custou a vida a mais de 30 pessoas. 

Timor-Leste foi anexado em 1975 pela Indonésia e, depois de mais de duas décadas de resistência, esta ex-colónia portuguesa garantiu a independência em 2002, depois de ter sido administrada pela ONU durante três anos. 

 PNE // PNE. 

Lusa/Fim
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