quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Timor-Leste quer negociações de fronteiras marítimas com Indonésia este ano

Díli, 16 jan 2025 (Lusa) – O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, disse hoje que pretende iniciar ainda este ano a discussão das fronteiras marítimas com a Indonésia.

“Estamos à espera de confirmação. Houve já troca de correspondência. Eles já aceitaram e nós dissemos, que se fosse possível, podia ser já em fevereiro”, afirmou Xanana Gusmão, quando questionado pela Lusa sobre o início das negociações das fronteiras marítimas.

O primeiro-ministro explicou que indicou o mês de fevereiro para salientar que “quanto mais rapidamente melhor”, mas que as negociações têm de começar este ano.

“Quanto mais cedo resolvermos a fronteira marítima com a Indonésia, mais capacidade temos de controlar os nossos mares e não permitir mais pesca ilegal”, disse Xanana Gusmão.

Timor-Leste perde anualmente milhares de toneladas de peixe devido à pesca ilegal no país.

Segundo o Gabinete das Fronteiras Marítimas e Terrestre, os líderes timorenses e indonésios iniciaram em 2015 as conversações para delimitar as fronteiras marítimas com base no direito internacional.

As reuniões técnicas preliminares entre os dois países começaram em 2018, mas foram dificultadas  devido à pandemia da covid-19.

A Indonésia, com mais de 17 mil ilhas, partilha fronteiras marítimas com 10 países. 

MSE // CAD

Eleições municipais em Timor-Leste poderão começar a partir de 2027

Díli, 16 jan 2025 (Lusa) – O primeiro-ministro timorense disse hoje que foi aprovado o calendário para estabelecer o poder local no país e que as eleições municipais devem realizar-se a partir de 2027, mas apenas nos municípios que estiverem preparados.

“O Conselho de Ministros aprovou ontem [quarta-feira] uma resolução que estabelece um calendário para a preparação das eleições para as autoridades locais”, afirmou Xanana Gusmão aos jornalistas no final do encontro semanal com o Presidente timorense, José Ramos-Horta.

O chefe do executivo timorense explicou que as eleições municipais não serão feitas ao mesmo tempo em todos os municípios, mas apenas naqueles que possuem “estrutura com capacidade técnica e conhecimento adequado para cumprir corretamente as regras”.

Xanana Gusmão disse que em março vai iniciar visitas aos municípios do país para começar a fazer uma análise sobre quais estão preparados.

“O Governo pretende realizar entre 2025 e 2026 uma preparação cuidadosa para que em 2027 se possa iniciar a realização das eleições para as autoridades locais em algumas localidades. Este processo vai continuar em 2028”, salientou o primeiro-ministro.

O Conselho de Ministros aprovou quarta-feira uma resolução apresentada pelo ministro da Administração Estatal, Tomás Cabral, para a execução da “Estratégia de Descentralização Administrativa e de Instalação dos Órgãos Representativos do Poder Local 2025-2028”.

A resolução estabelece planos anuais, para este ano e até 2028, que “incluem a instalação de serviços de Balcão Único em todo o território nacional, o fortalecimento institucional das autoridades municipais, a regulamentação das leis relacionadas com o poder local e a atualização da base de dados do recenseamento eleitoral”, pode ler-se no comunicado do Conselho de Ministros.

“Em etapas subsequentes será promovida a criação de condições para a realização de eleições municipais, a capacitação de autarcas eleitos e a avaliação do progresso da descentralização”, acrescenta o Conselho de Ministros.

MSE/DPYF // CAD 

Lusa/Fim

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Sosiedade Sivil husu PNTL Investiga Klean Kazu Sidadaun Na’in Rua Lori Bala Musan Tama Sai Fronteira


Independente- By Ivonia Varela  

DILI: Sosiedade Sivil husi Fundasaun Mahein (FM) no Asosiasaun HAK husu bá Polisia Nasional Timor-Leste (PNTL) atu halo investigasaun klean ba kazu sidadaun na'in rua ne'ebé lori bala musan ka munisoens tama sai fronteira.

Diretór Ezekutivu Fundasaun Mahein Nelson Belo hatete, sidadaun ne'ebé lori bala musan ualo (8) ne'e ba iha estranjeiru hafoin mai fali, tuir pontu devista FM nian presiza halo investigasaun hodi bele hatene kle’an. "Primeiru investigasaun ida husi PNTL depois PNTL halo identifikasaun ba asuntu kriminal ne'e nunue’e mos bele analiza tok iha ka lae joven ida tama sai lori kilat ne’e, iha nasaun ida ne'ebé bele ameasa seguransa nasionál," dehan Diretór Ezekutivu iha nia knar fatin Bairus dos Grillos, Tersa (14/01/25).

Ezekutivu ne’e dehan, sasan sira ne’ebé mak ilisitiu ne'ebé lei prevee ona hahu husi Konstitusiaun RDTL katak kilat ho kilat musan ne'e ba de'it instituisaun PNTL no F-FDTL no instituisaun ne'ebé lei fó dalan. Maibé ema sivil mak lori armas hirak ne’e konsidera viola lei, tanba ne'e sosiedade sivil sira rekomenda atu husu halo investigasaun ne'ebé kle’an. "Tanba ne’e mak ami husu atu halo investigasaun kle’an para bele hatene viola lei ne’e oinsa? Depois ameasa ba seguransa nasional ne'e oinsa?," dehan Diretór Ezekutivu.

Iha sorin seluk, Diretór Ezekutivu HAK, Feliciano da C. Araujo hatete, relasiona ho asuntu ne’e, liga liu ba jestaun kontrolu, liuliu ba iha ajente sira ne'ebé servisu iha seguransa, presiza hare didiak material sira ne'ebé lori risku.

"Agora ita refere fali ba ajente seguransa balun nia oan lori bala musan 8 ne'ebé deteta husi ita nia imigrasaun ka sira ne'ebé servisu iha  alfandega iha fronteira, ne'e hatudu katak ita nia jestaun kontrolu ne'ebé fraku tebe-tebes, depois ita bele hatete katak ne'e mós abuzu ona ba iha utilizasaun armas sira," dehan Diretor HAK.

Nia hatutan, ba ajente sira ne'ebé kaer seguransa no defeza, atu hatene katak sasan hirak ne’e, sasan kroat ne'ebé fó risku tebes ba sosiedade, se ema uza sasan ne’e la tuir dalan mak nia impaktu mak fó risku ba ema nia vida.

Nune’e, tuir espetativa HAK nian mak, parte investigasaun presiza hare no halo investiga didi’ak, tau atensaun no mós fó sansaun ba aktu ne'e.

"Se bele karik ami husu buat ida mak atu bele fó sansaun ba ida ne'e, klaru katak sira iha regulamentu sansaun ba disiplinar ninian, ha’u hanoin presiza atu hato'o se lae hanesan ne'e, ema toman ona halo bebeik, dala ruma mós utiliza bala musan ida ne’e la tuir ninia fatin no uza konforme nia hakarak," dehan Diretór Feliciano.

Ezekutivu HAK hatutan tan katak, se bele hametin liu tan kontrolu ba iha material hirak ne'e no ema ne'ebé la’ós nain ba material hirak ne’e labele utiliza.

Enkuantu, ba kazu lori bala musan tama sai fronteira, ne’ebé komete husi membru PNTL balun nian oan, sosiedade sivil rekomenda ba parte relevante, liliu komando PNTL atu labele autoriza nia membru sira lori armas ba uma no presiza mós komando nia kontrolu ba armas sira ne’ebé membru sira utiliza, nune’e evita risku ba komunidade no sosiedade

Novo presidente da federação de futebol Timor- Leste quer reativar campeonato

Díli, 15 jan 2025 (Lusa) – O empresário timorense e recém-eleito presidente da Federação de Futebol de Timor-Leste (FFTL), Nilton Gusmão, disse hoje à Lusa que pretende reativar o campeonato nacional, parado há mais de três anos.

“A minha principal missão será focar-me na reativação da nossa liga de futebol, que está parada há mais de três anos. A nossa liga precisa de ser reestruturada e revitalizada para garantir que o futebol em Timor-Leste tenha a energia, a organização e o dinamismo necessários para crescer e conquistar o seu lugar de destaque”, disse Nilton Gusmão.

O empresário foi eleito no sábado presidente da Federação de Futebol de Timor-Leste, substituindo no cargo o atual chefe das Forças Armadas timorense, Falur Rate Laek, que assumiu o cargo interinamente.

O novo presidente reconheceu que a FFTL precisa de realizar o campeonato para formar uma seleção nacional, que possa contribuir para o desenvolvimento do futebol timorense.

“É importante começar a organizar a liga”, incluindo a criação de uma estrutura definitiva, explicou Nilton Gusmão.

O presidente reconheceu que a Liga Futebol de Timor-Leste está a um nível “muito fraco” e que durante o seu mandato pretende também apostar na formação dos jogadores, salientando a importância do apoio do Governo para o desenvolvimento do futebol.

DPYF/MSE // CAD Lusa/Fim

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Papa elogia dinamismo católico em Timor-Leste, um dos pontos de futuro da Igreja


Lisboa, 14 jan 2025 (Lusa) – O Papa Francisco elogiou o dinamismo católico em Timor-Leste, considerando-o um exemplo daquilo que será o futuro da Igreja universal, que depende mais de outros territórios que da Europa.

“A Igreja que caminha será cada vez mais universal, e o seu futuro e a sua força virão também da América Latina, da Ásia, da Índia, de África, já se vê pela riqueza das vocações”, escreve o Papa na sua autobiografia Esperança, que sai hoje para as livrarias portuguesas.

Comentando a visita de setembro do ano passado, o líder da Igreja Católica recordou a chegada a Díli como uma “experiência maravilhosa, que muito desejava”, com “uma infinidade de crianças, de pessoas que lançavam as suas capas, enquanto o carro papal passava, ao longo dos dezasseis quilómetros do caminho para a Nunciatura”.

Em Timor-Leste, “encontrei uma Igreja em crescimento e com uma identidade própria, filha de uma cultura fresca e, ao mesmo tempo, profunda, que me impressionou”, escreveu o Papa, evocando também outras visitas pastorais a países em desenvolvimento, como no continente africano.

“Há inteligências vivíssimas, os africanos, por exemplo, têm uma inteligência dupla, dedutiva e intuitiva, e quando ambas se encontram é uma maravilha”, escreveu Francisco, evocando também o exemplo da viagem à Mongólia, “onde uma pequeníssima comunidade católica habita um território imenso”, com uma “mística e uma peculiaridade preciosa, mas que exprime os valores daquele povo”.

Sobre as Jornadas Mundiais da Juventude, que decorreram em 2023 em Lisboa, Francisco quase não faz referência, juntando-as aos eventos semelhantes que decorreram no Brasil, Polónia e Panamá durante o seu pontificado, destacando o exemplo do Rio de Janeiro.

“Recordo bem o meu espanto diante daquele milhão de raparigas e rapazes na praia de Copacabana em julho de 2013, poucos meses depois da minha eleição; não estava habituado àquelas massas, e nem agora estou”, recordou.

Para Francisco, “os jovens não são uma massa uniforme, um estereótipo, a não ser na incapacidade dos adultos de se relacionarem com eles”.

“Os jovens colocam-nos em dificuldade, não fazem concessões, e também é assim quando vêm ao Vaticano: fazem perguntas desafiantes sobre a sua experiência, os seus problemas, a sua vida concreta, sem andar demasiado às voltas, e cabe-nos responder, não para cultivar a ilusão de se levar um troféu para casa, para vencer uma partida dialética, para dar soluções de fachada, mas para abrir uma porta, fazer vislumbrar um horizonte”, refere ainda o Papa.

O livro Esperança, escrito na primeira pessoa em colaboração com Carlos Musso, chega hoje às livrarias para assinalar o Jubileu da Igreja Católica, dedicado ao mesmo tema.

Na obra, Francisco conta as suas origens como Jorge Bergoglio, nascido em 1936, filho de imigrantes italianos e o seu percurso individual, parte dele durante a “longa e terrível noite” da ditadura argentina.

PJA // ZO Lusa/Fim

Parlamento timorense pede investigação a origem de bala que atingiu residência de ex-presidente

Díli, 14 jan 2025 (Lusa) – O parlamento timorense pediu hoje ao Governo para investigar o incidente com uma bala perdida, que atingiu no último dia de 2024 a residência do ex-presidente Francisco Guterres Lú Olo.

“O Governo tem toda a responsabilidade, principalmente o Serviço Nacional de Inteligência, de fazer uma investigação profunda ao caso”, disse a deputada do Partido de Libertação Popular (PLP), Maria Angelina Sarmento.

Em 31 de dezembro, o ex-chefe de Estado e presidente da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (Fretilin) denunciou uma “aparente intenção de o assassinar”, depois de uma bala ter atingido uma mesa na sua residência.

A Polícia Nacional de Timor-Leste esclareceu que o projétil de nove milímetros foi disparado para o ar por uma arma ainda por identificar .

A polícia disse também que o caso foi entregue ao Ministério Público e pediu às pessoas para informarem as autoridades caso tenham alguma informação.

A deputada Maria Angelina Sarmento salientou também que aquele tipo de acidente pode “criar pânico na sociedade” em relação à segurança do país.

“Embora tenha sido apenas um incidente, ainda não sabemos a verdade dos factos. Para não criar pânico na sociedade, o Governo, juntamente com as entidades relevantes tem toda a responsabilidade de investigar e divulgar o resultado da investigação”, disse a deputada do PLP.

Para o deputado e secretário-geral do Partido Democrático (PD), é preciso esclarecer de onde veio a “ameaça”, sem fazer mais comentários.

A Fretilin, através do deputado Joaquim dos Santos Boraluli, lembrou que apenas duas instituições, nomeadamente as forças armadas e de segurança, podem utilizar armas e que a polícia deve vigiar o seu uso no território nacional.

“Penso que há algumas deficiências no trabalho de segurança. O Governo tem de rever as regras de licença de uso e porte de armas”, disse o deputado, salientando que o disparo pode ter sido “descuido”, mas também “intencional”.

O vice-ministro dos Assuntos Parlamentares, Adérito Hugo, defendeu uma investigação “clara e pública” ao incidente.

DPYF/MSE // CAD Lusa/Fim

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Ramos-Horta, imbecil, insensível, arrogante e facínora é Xanana Gusmão

Zizi Pedruco

Estou estupefacta, mais uma vez com Ramos-Horta, ele que representa um órgão de soberania timorense insultou ontem no Facebook o Secretário de Estado dos Assuntos da Toponímia e da Organização Urbana, Germano Santa Brites Dias, chamando-lhe de“ um imbecil, insensibilidade, arrogancia”, os erros ortográficos são do Presidente da República e não  meus, que vergonha. 

Vamos lá ver se começamos a escrever melhor a Língua Portuguesa e pararmos com estes atropelos que não ficam nada bem a um Chefe de Estado, que coisa!

Mas vamos ao que interessa, os insultos de Horta a Germano Brites, isto é inadmissível, fazer política no Facebook e pior ainda, política enganosa. Ramos-Horta quer atribuir as culpas dos despejos violentos que têm acontecido em Díli  apenas ao Secretário de Estado dos Assuntos da Toponímia e da Organização Urbana, mas a mim não me enganas tu, Zé. 

Germano Brites apenas cumpre ordens (tal como tu, mas tu não devias) do patrão dele, o dono disto tudo, Xanana Gusmão, porque para além de primeiro-ministro o tipo é também chefe do governo por isso se tiveres de insultar alguém, começa pelo teu patrão, Xanana.

Ele sim, é um imbecil, insensível, arrogante,  facínora, cínico e um maldito de um psicopata e cá para nós, tu também não estás muito longe destas patologias. 

Xanana Gusmão como primeiro-ministro é o chefe do coletivo e a sua pessoa prevalece como um “primus interpares”, assim sendo, ele é o principal responsável pela política seguida durante o tempo em que este governo está em funções, já que define a política que deve ser seguida pelo colégio de Ministros. Percebeste, Zé? Se não chama lá aqueles teus assessores pagos a preço de ouro para te lerem a Constituição e explicarem-te porque parece que percebes pouco da coisa. 

Há uns anos li um livro, “ Planet of Slums” de Mike Davis e longe de mim pensar que o mesmo cenário iria ocorrer em Timor, que um dia Díli iria ser cercada de bairros de lata (slums em Inglês), pior, que um dia estas pessoas que tanto sofreram e  com tão pouco, iriam ser despejados sem misericórdia e sem serem compensados por estarem em terras do Estado, leiam que é muito bom.

Já agora a tua casinha também foi construída em terras do Estado, verdade ou não? Ou foi a PIDE que te deu pelos trabalhos que dizem que prestaste antes do 25 de abril? Eras um bufo da PIDE, diziam os amigos do meu pai, hoje alguns deles até te lambem as botas, ironias da vida.

Em almoços e jantares em casa dos meus pais em Portugal, os amigalhaços do meu pai, gentinha da UDT e perto de Horta, juravam a pé juntos que Ramos-Horta pertenceu à PIDE, porque se algo fosse dito contra o então governo e se Horta tivesse presente a PIDE iria imediatamente interrogar a pessoa que disse algo contra o regime de Lisboa, um dos interrogados foi o meu pai, ele foi detido algumas vezes pela PIDE. Talvez por isso o Zé continue com os tiques do antigo regime, deve ser saudade.

Estas casas que o Gusmão com a  sua arrogância destrói pode ser o princípio de uma revolta social, porque o povo timorense não vive em bairros de lata porque quer, mas sim porque vocês não param de assaltar os cofres do Estado em benefício do vosso umbigo dando ao povo apenas migalhas envenenadas. Estas desigualdades sociais são um perigo e num futuro próximo poderão dar origem a violência, crime, doenças e serem um risco para a estabilidade do país, a culpa é vossa seus canalhas que são uns incompetentes e fazem política no Facebook, dentro de um avião ou nas ruas de Díli a brincar com o lixo. Os miolos também não devem dar para muito mais.

A política de indemnizações que ainda não foram pagas (mentirosos) não chega para estas pessoas restabelecerem as vidas que criaram naquelas favelas timorenses. Naqueles bairros de lata que foram destruídos pelo capataz Germano a mando do facínora Xanana Gusmão, ficaram vidas que foram estabelecidas há muitos anos e que foram destruídas por estes vândalos, vidas de crianças em  idade escolar que frequentam as escolas na capital bem como os universitários, sem esquecermos dos trabalhadores que exercem a atividade profissional em Díli.

As indemnizações não vão servir para nada porque o facínora meteu-os em camiões e mandou-os para as suas terras, onde terão de começar do nada, sem absolutamente nada, porque o mentiroso do Xanana não vai pagar indemnização nenhuma.

Na verdade, obrigarem estas pessoas a voltarem para as suas terras viola outra disposição constitucional, liberdade de circulação no artigo 44.º

(Liberdade de circulação)

1. Todo o indivíduo tem o direito de se movimentar e fixar residência em qualquer ponto do território nacional.

Mesmo que lhes tenham destruído as casas e os seus pertences, Xanana e os seus capangas não têm legitimidade jurídica para lhes mandar para os municípios deles, o povo poderia legitimamente ter recusado e resistido a sair de Díli segundo o artigo 28.º da Constituição Timorense. 

(Direito de resistência e de legítima defesa)

1. Todos os cidadãos têm o direito de não acatar e de resistir às ordens ilegais ou que ofendam os seus direitos, liberdades e garantias fundamentais.

Tanta ilegalidade e força contra este povo indefeso e inocente que tudo o que faz é sobreviver a canalhas como vocês que lhes (des) governam e roubam-lhes tudo, até a dignidade. 

Essa política de marginalização destes bairros da lata em Díli e do facto do Governo encarar como um problema a conter em vez de suportarem essas comunidades,  leva a políticas de maior isolamento, desvantagem e a perpetuação do ciclo da pobreza e consequentemente crime, descontentamento o que poderá gerar instabilidade no território. Será esse o objetivo destes facínoras? 

Vocês os dois vão ler o livrinho “Planet of Slums” para perceberem o risco que o país corre com estas vossas políticas fascistas e neocolonialistas, seus fachos nojentos!

“Superar a pobreza não é um ato de caridade. É um ato de justiça. É a proteção de um direito humano fundamental, o direito à dignidade e a uma vida decente”, Nelson Mandela.

PIDE- Polícia Internacional e de Defesa do Estado, antiga polícia de Salazar. 

sábado, 11 de janeiro de 2025

“Trataram-nos como animais”: Xanana ordena transferência para quarentena e responde com sarcasmo às críticas

Domingos Javelino - Diligente - 10 de Janeiro, 2025

Centenas de famílias de Fomento II viram as suas casas demolidas pela SEATOU, ficando a viver debaixo de uma ponte sem qualquer proteção, de 2 a 8 de janeiro. Crianças, grávidas e idosos enfrentam calor e fome enquanto as indemnizações prometidas não chegam. O Primeiro-Ministro Xanana Gusmão desvalorizou as críticas, respondendo com sarcasmo à tragédia vivida pela população. 

Entre 2 e 8 de janeiro, várias famílias de Fomento II, em Comoro, Díli, viveram debaixo da ponte Hinode 3, após a demolição das suas casas pela Secretaria de Estado dos Assuntos da Toponímia e da Organização Urbana (SEATOU) e pela Autoridade Municipal de Díli (AMD). Abrigadas apenas por lonas e restos de materiais recolhidos, crianças, grávidas e idosos enfrentaram noites quentes e húmidas, sem qualquer proteção adequada. Estas famílias recusaram a ordem da SEATOU para regressarem aos seus municípios de origem, afirmando que só o fariam após receberem as indemnizações prometidas.

No dia 2 de janeiro, equipas da SEATOU chegaram a Fomento II com máquinas pesadas e demoliram as casas, sem aviso prévio, surpreendendo os moradores. “Sabíamos que teríamos de sair um dia, mas nunca pensámos que seria assim, de repente, sem termos tempo para salvar os nossos pertences ou encontrar outro lugar para ir”, lamenta Francisca de Jesus, uma das afetadas.

No total, 288 casas foram destruídas. Muitas famílias, sem alternativas e recusando-se a regressar aos seus municípios de origem, decidiram permanecer nas margens da ribeira, debaixo da ponte. Viveram em condições extremamente precárias, dormindo no chão de terra batida, expostas ao calor abrasador, às noites frias e sem acesso a água potável. “É como se já não fôssemos gente para eles. As nossas crianças são o futuro deste país, mas como podem crescer assim?”, desabafa Alarico de Deus, um dos desalojados, com a voz carregada de emoção.

Comparando a ação da SEATOU à violência das milícias pró-Indonésia em 1999, Alarico condenou a falta de dignidade do processo. “Compreendemos a necessidade de organizar a cidade, mas os cidadãos têm de ser tratados com respeito, não como animais”, afirmou.

Francisca, mãe de duas crianças, tentou manter a esperança, mas confessou o desespero. “Os meus filhos dormiram no chão. Estou preocupada com a saúde deles, mas não temos outro sítio para ir”, explicou, enquanto tentava improvisar uma cama com restos de madeira e plástico.

Com a falta de eletricidade, as famílias recorreram a velas para iluminar a noite, tentando trazer um pequeno raio de luz para a escuridão que agora define as suas vidas. As chamas tremeluzentes não combatem só a escuridão física. Simbolizam também a luta desesperada por dignidade num cenário de total abandono.

Sob a ponte, onde chamaram “casa”, os cidadãos improvisaram o impossível. Utilizaram a casa de banho comunitária da estrada vizinha e cozinharam no chão frio e sujo, enfrentando diariamente condições desumanas. Cada tarefa simples foi uma batalha pela sobrevivência.

Para muitas crianças, a destruição das casas significou o fim dos estudos. Adelina, de 9 anos, viu a sua casa ser demolida e ficou sem os seus materiais escolares. “Agora não sabemos para onde ir para continuarmos a estudar. Os nossos materiais escolares ficaram todos destruídos e não sabemos o que fazer”, desabafou a menina, enquanto ajudava a mãe a recolher os poucos pertences que restaram.

Face à crescente pressão pública, o Primeiro-Ministro Kayrala Xanana Gusmão deslocou-se ao local no dia 8 de janeiro, por volta das 18h, para verificar pessoalmente as condições das famílias desalojadas. Após ouvir as queixas das vítimas, o chefe do governo ordenou que fossem transferidas para o antigo espaço de quarentena em Tasi-Tolu, onde poderiam permanecer até que o processo de indemnização fosse concluído.

A operação de transferência não decorreu sem dificuldades. Um vídeo que se tornou viral nas redes sociais mostra a resistência das famílias durante a intervenção da SEATOU e da equipa do município de Díli. Entre gritos de protesto, algumas vítimas anunciaram: “Não sairemos daqui! Destruíram as nossas casas e trataram-nos como animais. Queremos os nossos direitos!” O medo e o desespero eram visíveis, especialmente entre as crianças, que choravam com a presença das autoridades.

Apesar da resistência, a SEATOU, apoiada pela Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e pela unidade da polícia militar das F-FDTL, avançou com a transferência. As autoridades reforçaram que o espaço de quarentena em Tasi-Tolu foi preparado para acolher as famílias temporariamente, considerando que a permanência sob a ponte coloca em risco a segurança e a saúde dos desalojados. Os bens das famílias foram recolhidos e transportados para o local pelas equipas no terreno.

Nessa noite, os desalojados dormiram no espaço de quarentena. No dia 9 de janeiro, a equipa da SEATOU e as autoridades de proteção civil emitiram orientações para organizar o regresso aos seus municípios de origem. No entanto, enquanto algumas famílias regressaram, outras optaram por permanecer na capital, ficando de favor em casa de familiares ou arrendando outros espaços. Antes da mudança, o governo forneceu bens alimentares para apoiar as famílias afetadas.

Indemnizações prometidas, mas nunca cumpridas

Apesar de a SEATOU ter recolhido os dados das famílias em 2024, as indemnizações ainda não foram pagas. “Recolheram os nossos dados duas vezes, pediram-nos para abrir contas bancárias e enviar os respetivos números ao Governo, mas nunca recebemos qualquer notificação. Deram-nos esperança, mas depois destruíram tudo”, lamenta Alarico de Deus.

O chefe da aldeia de Fomento II, Domingos Mendonça, também foi apanhado de surpresa pela demolição. “Prometeram notificar-nos antes de agir, mas nunca o fizeram. Não tivemos tempo para preparar nada”, afirmou.

Por sua vez, o Secretário de Estado dos Assuntos da Toponímia, Germano Santa Brites, justificou a ação com os riscos de desastres naturais. “Mais vale salvar as pessoas agora. Quando as suas casas forem levadas pela corrente da ribeira, vão, com certeza, culpar o Governo”, declarou. Contudo, os moradores consideram que as autoridades falharam ao não criar condições prévias para o seu realojamento.

O Ministro das Obras Públicas, Samuel Marçal, afirmou que o pagamento das indemnizações só será possível em fevereiro de 2025. “Estão previstos dois milhões de dólares americanos para as indemnizações. O montante atribuído a cada família dependerá do tamanho e das medidas das habitações”, garantiu.

Na noite de quarta-feira, 8 de janeiro, o Primeiro-Ministro deslocou-se à ponte onde algumas famílias ainda permaneciam e ordenou que fossem transferidas para as instalações da antiga quarentena, em Tasi-Tolu. No entanto, até ao momento, não se encontra ninguém nem debaixo da ponte nem nas instalações de quarentena, deixando em aberto o destino destas famílias.

Xanana Gusmão reage com ironia e indiferença 

Ontem, dia 9 de janeiro, na conferência de imprensa, depois do encontro com o Presidente da República, Xanana Gusmão respondeu com sarcasmo às questões dos jornalistas sobre as indemnizações prometidas às famílias desalojadas: “Todos receberão, desde que já tenham uma conta bancária”. Quando confrontado sobre quem seriam essas pessoas, pediu os nomes aos jornalistas e sugeriu que os afetados lhe escrevessem uma carta diretamente.

Relativamente às crianças desalojadas que ficaram sem acesso à escola, Xanana respondeu de forma evasiva a um jornalista que sugeriu maior planeamento nos despejos para que as crianças não sofressem com a situação: “Se pensarmos como tu, temos de fechar as escolas nos municípios.” Sobre os estudantes universitários que foram despejados e vivem em Díli por falta de universidades nos municípios, Xanana reagiu com aparente surpresa: “Ah, o quê? As pessoas que foram despejadas querem ir para a universidade?” Quando esclarecido que já estavam a frequentar a universidade, pediu novamente os nomes, prometendo “resolver a situação”.

Em tom de gozo, comentou que muitas famílias vinham para Díli “fazer e vender fritos” para pagar a escola dos filhos, referindo as dificuldades de acesso à educação nos municípios. No entanto, abordou o tema com ironia, sugerindo que a situação não era tão grave. Mais tarde, ao ser questionado sobre a possibilidade de construir casas dignas para os desalojados, tal como era intenção do anterior Governo, afirmou que seria uma boa ideia, mas ironizou que talvez as ONG já tivessem “roubado o zinco” necessário para a construção.

Oposição e ativista denunciam violações de direitos humanos 

A oposição também condenou as ações da SEATOU e do Executivo. O deputado Luís Roberto, do KHUNTO, classificou o despejo como “desumano e brutal”. “Este Governo perdeu a humanidade. A lei foi implementada sem coração, como se as pessoas não tivessem valor”, criticou.

Na mesma linha, Valentino Ximenes, deputado da Fretilin, denunciou o Governo por sacrificar os mais pobres em nome da modernização. “Ordenaram que as famílias regressassem aos seus municípios de origem, o que viola a liberdade de circulação garantida pela Constituição. Díli precisa de ser modernizada, mas não à custa do sofrimento da população”, afirmou.

A Rede Ba Rai, organização da sociedade civil que trata de questões relacionadas com terra e habitação em Timor-Leste, alertou para os impactos profundos do despejo, particularmente em mulheres chefes de família, crianças e idosos. “Muitas mulheres voltaram dos municípios e encontraram as suas casas destruídas. Ficaram traumatizadas. Isto agravou ainda mais a pobreza e constitui uma violação grave dos direitos humanos”, afirmou Hortêncio Pedro Vieira, coordenador da organização.

A Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça (PDHJ) expressou preocupação, revelando que os dados recolhidos mostram “indícios graves de violação de direitos humanos e desconsideração pelos princípios de boa governação”, destacou Virgílio Guterres.

Por sua vez, o ativista Nelson Roldão Xavier criticou duramente a decisão da Secretaria de Estado dos Assuntos da Toponímia e da Organização Urbana (SEATOU) de demolir casas em Fomento II, descrevendo a ação como “injusta e brutal, sem qualquer preparação prévia”. Xavier afirmou: “A SEATOU demoliu as casas sem antes criar condições ou analisar as consequências para a comunidade. É uma atitude insensível e irresponsável. Como é que as pessoas com raciocínio podem decidir viver nas margens da ribeira? Precisamos de perceber as causas por detrás desta situação.”

O ativista destacou que muitas famílias em Fomento II vieram de outros municípios em busca de melhores condições de vida em Díli. “Com o desenvolvimento, as universidades, os postos de trabalho e os serviços concentrados na capital, as pessoas mudaram-se para cá para procurar emprego e melhores condições de vida. Trabalham em atividades simples, como limpeza ou pequenos negócios, e esforçam-se para se capacitarem. Os governantes ignoram esta realidade ou fingem ignorá-la, enquanto favorecem aqueles que já têm privilégios.”

Xavier denunciou a falta de notificações adequadas e a ausência de soluções para os desalojados. “Demoliram as casas sem pensar no que aconteceria no dia seguinte. Não criaram condições concretas, como alojamentos provisórios ou novas habitações para a comunidade. Isto demonstra falta de planeamento e humanidade.”

Também criticou o comportamento do Primeiro-Ministro, Xanana Gusmão, que estava presente durante as demolições. “O Primeiro-Ministro ria, batia palmas, fumava e fingia ajudar a carregar os pertences das pessoas. Mas ele sabia muito bem que já tinha destruído o futuro destas famílias, tornando as suas vidas uma miséria. Esta encenação de empatia é uma máscara para esconder a falta de um plano integrado para o despejo administrativo.”

Segundo Xavier, a ação violou os direitos constitucionais consagrados nos artigos 58.º e 44.º, sobre o direito à habitação digna e à liberdade de circulação. “Deixaram as pessoas a viver debaixo da ponte, sem abrigo, sem água potável, expostas ao frio e à fome. Crianças e mulheres grávidas estão a sofrer. Isto não é apenas uma injustiça, é uma violação dos direitos humanos.”

O ativista comparou a situação com períodos traumáticos da história recente de Timor-Leste. “Durante a campanha, choraram e prometeram milagres. Agora, no poder, governam com autoritarismo, fazem o povo chorar enquanto vivem em festas e luxos financiados pelo Orçamento Geral do Estado. Esqueceram o compromisso com aqueles que mais precisam.”

Xavier revelou ainda que 361 famílias não receberam qualquer notificação ou compensação, apesar de estarem dispostas a cooperar. “Prometeram tirar as famílias do risco, mas condenaram-nas a uma miséria prolongada. Isto é um crime contra a humanidade.” Classificou o ato como “semelhante ao imperialismo”. “Um vem prometer, outro vem destruir. É como em 1999 ou na crise de 2006: primeiro acariciam-nos, depois mandam os seus subordinados destruir. Após a demolição, aparecem para fingir ajudar a arrumar as coisas, mas o mal já está feito.”

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Kazu tiru iha rezidensia eis PR Lu Olo, PM Xanana: “Waoo...ha’u mós tauk…”


Ekipa Independente

DILI: Primeiru MInistru, Kay Rala Xanana Gusmão hakfodak ho kazu tiru ne’ebé akontese iha rezidensia eis Prezidente Repúblika, Francisco Guterres ‘Lu Olo’, iha Farol, Dili, 01 Janeiru 2025 ne’e.

Xefe Governu ne’e hatete, nia nunka tama ba area rezidensia eis PR Lu Olo tanba metin no seguransa maka’as loos.

Maibé, Primeiru Ministru ne’e hatutan, nia admira tanba kilat musan sa’e ba leten hafoin tuun fali mai hodi fura kakuluk uma nian.

"Ha'u la hatene, ami haree tiha ona. Ha'u ne'e soldadu ida ha'u hatene kilat musan ne'e nusa. Ha'u admira mak kilat musan ida sa'e ba leten tuun fali mai, iha fatin seluk mós ha'u rona ida ne'e, imi mak diskute, ata oan ne'e soldadu, kilat mós la hatene kaer tan, ne'ebé la komprende buat ida ne'e," dehan PM Xanana hafoin enkontru semanál ho PR Horta, iha Palásiu Prezidensiál Bairu-Pite, Kinta (09/01).

Maske nune’e, PM Xanana hatete, tenke investiga kazu ne’e hodi bele hatene motivu no kilat musan ne’e kilat saida nian.

"Tenke halo investigasaun, primeiro tenke hatene kilat ne'e kilat saida, tanba ha'u admira, horsehik (Kuarta) loke iha Konsellu Ministru ha'u dehan ‘Waoo.. ha'u mós tauk. Tiru ba leten tama uma kakuluk, nia fura tiha tuun ba fali ne'ebá ne'e mak ha'u dehan ha'u la hatene’, ne'ebé halo la komprende buat ida ne'e, ne'ebé ami sei investiga," katak Xefe Governu ne’e.

Iha fatin ketak, Ministru Defeza, Donaciano Costa Gomes hatete, prosesu ba kazu ne’e iha Polisia Nasionál Timor-Leste ninia responsabilidade.

"Kazu ne'e agora ita nia polísia Nasionál Timor-Leste halo ona investigasaun para hatene akontesimentu  tiru ita-nia eis Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lu Olo, nia rezidensia ne'e intensionadu ka la intensionadu,” dehan nia iha nia knar, Fatuhada, Kinta (09/01).

Iha akontesimentu tiru ne’e, nia dehan, bele mós ema balun tiru ba lalehan la ho intensaun mak kilat musan nia kurva ne'e monu kona-ba eis PR nia uma.

"Agora polísia halo tiha investigasaun ba analiza ezame balistika, depois identifika hatene tiha angulu tiru ho tipu armamentu ne'e par depois ita hatene foti konluzaun ida katak iha atentadu ka la'ós atentadu, iha suspeitu ruma ka bala perdida, entaun ita labele halo espikulasaun lai agora, ita hein prosesu investigasaun," katak nia.

Molok ne’e, Xefe Departamentu Investigasaun Kriminal Nasional (DIKN), Superintendente Xefe Polisia  João Belo dos Reis hatete, hafoin kazu ne’e akontese DIKN hamutuk ho ekipa tekniku forensiku PNTL ba kedas lokal akontesimentu hodi haree no halo rekontrusaun.

Bainhira halo rekonstrusaun ba fatin akontesimentu identifika katak bala musan iha duni fatin akontesimentu no bala musan ne'e tiru sa’e ba leten no husi tiru sa’e rezulta kalen kuak no kilat musan ne'e monu tuun rezulta plafon mós kuan.

"Bala musan ne'ebé mak monu iha rai ne'e nove mil metru, ita seidauk hatene ida ne'e mai husi kilat tipu ida ne'ebé, mais ita hatene ona katak ne'e nove mil metru entaun ne'e husi kilat kiik, tanba nia ne'e nove mil metru, maibé atu dehan ida ne'e pistola tipu ida ne'ebé Revolver ka pistola Glock ne'e  mak ita seidauk hatene, agora ba kazu ida ne'e ami aprezenta ona ba Ministeriu Publiku ho NUC 003/2024 PNSIK," dehan João ba jornalista sira liu husi konferensia imprensa, iha Kuartel Jerál PNTL, Kaikoli (07/01).

Atu identifika bala musan ne'e pretense ba pistola ho tipu saida, DIKN husu ona apoiu ba  parseiru sira atu halo ezame  balestiku nune'e hatene loloos tipu pistola ne'ebé momentu ema deskoñesidu uza tiru ba eis PR Lu Olo nia rezidensia, tanba Timor-Leste seidauk iha  aparellu sufisiente atu halo ezame ba bala musan.

"Entaun ita husu ita-nia parseiru sira atu halo ezame balestiku ba projetil ka bala musan ne'ebé mak ita hetan, ba ita nia parseiru sira se mak atu apoiu halo ezame ba ida ne'e hau labele koalia iha ne'e tanba segredu justisa," informa nia.

Evidensia bala musan ne'ebé mak PNTL rekoila iha fatin akontesimentu ne'e hanesan bala musan PNTL aprezenta ona ba MP.      

Ba kazu ne'e, polisia seidauk kaer suspeitu ruma tanba momentu akontesimentu ne'e halo husi ema deskoñesidu nune'e  polisia kontinua buka tuir suspeitu ba  kazu ne'e.

"Ita seidauk bele hateten kazu ne’e tama ba krime organizadu ka hatete ami ida militar no polisia ne'ebé kaer arma sira ne'e mak dala-ruma tiru sala, ita seidauk hatene ida ne'e, maibé ne'e akontese ona prosesu investigasaun sei justifika, ita servisu maka’as hela atu hatudu verdades husi kazu ne'e," afirma nia.

Tanba ne'e Autoridade Seguransa PNTL husu ba komunidade sira ne'ebé hela besik iha rezidensia eis PR Lu Olo atu koopera ho polisia atu buka tuir suspeitu ba kazu ne'e.

"Ami husu kooperasaun ba see de’it mak hatene kazu ne'e iha kalan nia haree ema ruma tiru arma atu informa ba ami hodi investiga," katak nia.

Eviksaun Iha Fomentu II, Estudante Na’in 584 Sai Vitima

Independente - By Ivonia Varela

DILI: Estudante na’in 584 sai vitima ba eviksaun ne’ebé governu halo, liu husi Sekretária Estadu Asuntu Toponímia no Organizasaun Urbana (SEATOU), iha aldeia Fomentu II, Suku Comoro, Postu Administrativu Dom Aleixu, Munisipiu Dili.

Xefe Suku Komoro, Eligio José Marçal hatete, tuir dadus, eviksaun ne'ebé governu liu husi SEATOU halo, afeita ba komunidade nia uma hamutuk 288, xefe familia 257 no membru familia hamutuk rihun ida, atus tolu, tolu nulu (1330).

“Agora estudante barak mós iha ne’ebá, liu husi blanko familia nian ne’e mak ita hatene. Maibé inan-aman sira dehan oan balun eskola iha foho no balun mak hela ho inan-aman iha ne’e, tanba ne’e estudante ensinu baziku primeiru no segundu siklu iha na’in 230, ensinu baziku terseiru siklu iha na’in 155, sekundariu 97 no universidade 102, sira ne’e mak hela iha ne’ebé balun hela ho ina-aman, no balun hela iha kos,” dehan Xefe Suku iha nia knar fatin Comoro, Sesta (10/01/25).

Entretantu, Autoridade Lokal ne’e akresenta, estudante sira ne’ebé hetan eviksaun iha Kapital Dili, molok ne’e, Ministeriu Edukasaun orienta ona servisu edukasaun kada munispiu, atu bele simu estudante ne’ebé hetan eviksaun iha kapital dili, bainhira fila ba eskola iha munisipiu.

Enkuantu, husi dadus membru familia na’in 1.330 ne'e, inkliu ona ema ho defisiénsia na'in neen (6) no idozu na'in 54.

Komunidade aldeia Fomentu II ne'ebé hetan eviksaun husi munisipiu Baukau uma-kain 3, Vikeke uma-kain 6, Bobonaro uma kain 5, Likisa uma-kain 2, Ermera uma-kain 19, Alieu uma-kain 4, Ainaro uma-kain 4, Manufahi uma-kain rua, Lautem uma-kain 2, Oekusse uma-kain rua no munisipiu Díli iha uma kain 207.

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Governu Indonézia Aseita Atu halo Negosiasaun ho TL Kona ba Fronteira Marítima

Independente - Ivonia Varela 

DILI: Primeiru-Ministru Kay Rala Xanana Gusmão hatete, Governu Indonézia aseita atu halo diskusaun ho Governu Timor-Leste kona-bá fronteira Marítima iha Tasi Mane.

"Husi Governu Indonézia fó hatene ona atu halo negósiasaun fronteira marítima," dehan Primeiru-Ministru Kay Rala Xanana Gusmão ba Jornalista sira hafoin remata enkontru ho Prezidente Repúblika José Ramos-Horta iha Palasiu Prezidensial Ai-tarak Laran, Kinta (09/01/25).

Xefe Governu dehan, Governu Indonézia uluk lakohi, maibé maske ho Naktuka ne'ebé seidauk los, tanba fronteira Naktuka Oekusse nia mai baliza to'o de'it iha mota-ain no ba fali Salele.

Tanba ne'e, Governu Indonézia senti katak tinan ida ne'e, hahú halo Negósiasaun ho Governu Timor-Leste, tanba Timor-Leste presiza atu bele kontrola Peska ilegál ne'ebé la'o hela iha área tasi mane.

Enkuantu, molok ne'e, Primeiru-Ministru Kay Rala Xanana Gusmão hatete, Governu sei esforsu an maka’as atu estabelese fronteiras terestre no marítimas ho indonezia, tanba ida ne’e hanesan prioridade nasional ida.

“Ida ne’e Prioridade Nasional ida, la’ós de’it atu kompleta funu naruk kona-bá soberania, maibé mós atu hetan seguransa jurídika no téknika kona-bá rekursu iha espasu marítimu iha ita ninia jurisdisaun, no ne’e hotu sei permite mai ita atu implementa polítika ekonomia azul ne’ebé sustentavél,”dehan PM liu husi aprezentasaun Proposta OJE 2025, iha Parlamentu Nasional, Kuarta (06/11/24).

Xefe Governu hatutan, iha inisiu tinan 2025, governu formaliza ona adezaun ba Organizasaun Mundial no Komersiu (OMK), no tinan tuir mai Timor-Leste atu sai membru ASEAN.

Tan ne’e, PM Xanana akresenta, Iha organizasaun rua ne’e nia laran, merkadu foun no oportunidade foun sei nakloke ba Timor-Leste hodi ezije ba Timoroan sira uza ho intelijensia no responsabilidade.

Tanba iha tinan 2025 sei sai tinan ba implementasaun no sei la lakon tempu atu potensializa rekursu alternativus ba dezenvolvimentu Timor-Leste nian.

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Governo timorense vai indemnizar famílias desalojadas na semana passada

Díli, 09 jan 2025 (Lusa) – O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, disse hoje que o Governo vai indemnizar as famílias desalojadas na semana passada na área do Fomento, em Díli, cujas habitações foram demolidas por estarem numa zona de elevado risco de inundação.

“Todos vão receber. Não haverá ninguém a ficar sem indemnização. O Governo já recolheu os dados bancários das famílias. O Governo não é arbitrário com o seu povo”, disse Xanana Gusmão, que falava à imprensa após o encontro semanal com o Presidente timorense, José Ramos-Horta.

O primeiro-ministro pediu às famílias que ainda não tenham recebido qualquer indemnização para contactarem diretamente, através de carta, com o gabinete do chefe do Governo, que analisará e dará resposta à situação.

Xanana Gusmão disse que foi também solicitada informação sobre os estudantes universitários que pertenciam às centenas de famílias desalojadas e que, entretanto, na quarta-feira, foram transportadas pelas autoridades para os seus municípios de origem.

O chefe do Governo timorense reafirmou que aquelas pessoas foram desalojadas porque as suas habitações foram construídas em “áreas de elevado risco de inundação”, junto ao rio Comoro.

O Governo timorense iniciou o ano passado uma campanha de despejos e demolições em Díli para eliminar construções ilegais e atividades económicas não licenciadas e que, em alguns casos, tem sido exercida com violência, e tem provocado a divisão na sociedade timorense e merecido críticas de organizações não-governamentais.

MSE // SB 

Lusa/Fim

Despeju administrativu: SEATOU apela komunidade Kuluhun hamamuk fatin to’o 09 Fevereiru

Tatoli -  Jesuína Xavier & Cancio Ximenes

DILI, 09 janeiru 2025 (TATOLI)–Sekretária Estadu Asuntu Toponímia no Organizasaun Urbana (SEATOU) hala’o enkontru ho autoridade lokál no komunidade afetadu ba depeju administrativu hodi halo alargamentu Estrada husi Kuluhun ba Fatuahi, iha sede suku Kuluhun, kinta (09/01) ne’e.

Sekretáriu Estadu Asuntu Toponímia no Organizasaun Urbana (SEATOU), Germano Santa Brites Dias, hateten ekipa SEATOU fó tempu ba komunidade afetadu sira liuliu uma sira-ne’ebé konstrui iha estrada ibun ne’ebé Governu tau ona markasaun, atu hahú kinta (09 janeiru 2025) to’o 09 fevereiru 2025 ne’e prepara aan atu hamamuk fatin no muda sai.

“Ohin ba oin, to’o 09 fevereiru 2025 ne’e, sira tenke hamamuk fatin ne’ebé dezenu kona-ba Estrada ne’e,” Governante ne’e hateten ba jornalista sira, iha Kuluhun.

Nia hateten, planu alargamentu estrada hahú ohin halo enkontru ho komunidade suku Kuluhun, postu administrative Kristu Rei, nune’e mós aban iha Becora no semana oin iha Câmea nian sa’e ba ba Fatuahi nian ne’e.

“ Ita mai ko’alia ba sira atu bele komprende dekretu lei nú 3/2017 ne’e, atu koopera ho Estadu liuliu Governu atu alarga espasu estrada hodi akumula transporte sira iha Díli laran liuliu estrada husi Kukuhun to’o Fatuahi,” nia dehan.

Tanba, nia dehan, kada tinan iha aumentu transporte ne’ebé labele akumula iha Estrada públiku, tan ne’e Governu hakaas aan fó hanoin no avizu ba populasaun sira, liuliu sira-ne’ebé hela iha estrada boot nia ninin sira-ne’e.

Ekipa konjunta SEATOU sei halo levantamentu dadus atu populasaun bele muda hodi fó biban ba Governu halo alargamentu ba estrada.

Iha fatin hanesan, xefe suku Kuluhun, Deus Dado Martins, relata iha populasaun uma kain 30 mak identifika afeta ba alargamentu estrada.

“Iha tinan kotuk halo ona levantamentu, entaun halo enkontru ho SEATOU no hahú husi ohin ba oin tenke hamamuk fatin. Levantamentu ne’e purvolta uma kain 30 mak afetadu, entre sira iha Raí Estadu no privadu,” nia relata.

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PM Xanana: Komunidade ne’ebé hetan eviksaun iha direitu hetan indemnizasaun

Tatoli - Hortencio Sanchez & Florencio Miranda Ximenes

DILI, 09 janeiru 2025 (TATOLI) – Primeiru-Ministru (PM), Kay Rala Xanana Gusmão, informa ba komunidade iha kapitál Dili ne’ebé hetan eviksaun iha direitu atu hetan indemnizasaun husi Governu.

“Hotu-hotu hetan, laiha ema ida la hetan indemnizasaun, rekolla ona sira nia konta bankaria, laiha ida dehan duni de’it ne’e laiha,” PM Xanana hateten ba jornalista sira iha Palásiu Prezidensiál Dili, kinta ne’e.

Xefe Governu alerta ba familia uma-ka’in hirak ne’ebé hetan ona eviksaun, maibé seidauk simu indemnizasaun tenke halo karta ba Gabinete Primeiru-Ministru atu buka tuir tanba saida la hetan.

“Sira ne’ebé iha tinan kotuk no tinan agora hetan ona eviksaun mak seidauk simu indemnizasaun hakerek karta mai ha’u, nune’e ha’u bele ko’alia ho Sekretáriu Estadu Asuntu Toponímia no Organizasaun Urbana (SEATOU),” PM Xanana hato’o asuntu ne’e hafoin halo sorumutu ho Prezidente-Republika, Ramos Horta, ohin.

Maibé, PM Xanana dehan Governu atu fó indemnizasaun ba komunidade hirak ne’ebé hetan eviksaun la’ós ho modelu ne’ebé hanesan, maibé sei haree ba tipu uma no sasan sira komunidade nian, nune’e bele selu tuir kondisaun ne’ebé iha.

Entretantu, ekipa konjunta ezekuta serbisu bazeia ba dekretu-lei númeru 3/2024, iha loron 17 Janeiru, alterasaun dahuluk dekretu-lei númeru 33/2008, iha loron 27 Agostu, kona-ba ijiene no orden públiku. Nune’e mós, iha dekretu-lei númeru 51/2016, iha loron 28 dezembru kona-ba lisensiamentu mesajen publisitária, no dekretu-lei númeru 2/2017, iha loron 22 Marsu kona-ba sistema jestaun reziduu sólidu urbanu, inklui dekretu-lei númeru 3/2017, iha loron 22 Marsu kona- ba rejime zona estasionamentu durasaun limitada.

PM Xanana tun direita ba haree familia ne’ebé hetan eviksaun

Entretantu, Primeiru-Ministru mós tuun direta iha terrenu hodi fó orientasaun no apoia Ministru Obras Públikas (MOP), Samuel Marçal ho Sekretáriu Estadu Asuntu Toponímia no Organizasaun Urbana (SEATOU), Germano Santa Brites Dias hodi fasilita família uma-ka’in 288 ne’ebé konstrui uma iha mota Comoro ninin área Fomentu II, bá ida-idak nia munisípiu.

Primeiru-Ministru konsege akompaña prosesu transportasaun ne’e to’o tuku 22:00 otl, no oras- ne’e daudaun fatin mamuk ona inklui Ponte Comoro nia okos.

Xefe Governu konsola família hirak ne’e atu labele konstrui uma iha fatin risku no tenke fila bá munisípiu, ikus mai sira koopera duni, tanba ne’e PM Xanana rasik mak ajuda hiit sasan tula bá kamioneta sira ne’ebé Governu prepara.

Família 288 ne’e, fasilitadu to’o ida-idak nia munisípiu inklui maluk sira ne’ebé mai hosi Rejiaun Administrativa Espesiál Oecusse Ambeno (RAEOA).

Governu hakarak salva família hirak ne’e tanba konstrui uma iha área ne’ebé mak risku tebtebes hosi inundasaun, no realidade hatudu katak iha uma lubuk ida mak mota Comoro lori iha 04 Abril 2021 bainhira akontese udan boot durante kalan tomak.

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Ações de despejo do Governo timorense afetaram 361 famílias – Rede ba Rai

Díli, 08 jan 2025 (Lusa) – A Rede ba Rai, grupo de defesa do direito à terra e habitação em Timor-Leste, disse hoje que os despejos realizados pelo Governo na semana passada desalojaram 361 família, advertindo para os impactos negativos destas ações nas comunidades.

O Governo timorense retomou no passado na quinta-feira as demolições de edifícios e habitações construídos ilegalmente, nomeadamente nas zonas do Fomento II e Comoro, em Díli, capital do país, apesar das contestações e críticas feitas pela sociedade civil.

“Aquele ato foi conduzido com violações sistemáticas e planeadas pelo Governo e foram perpetrados atos de vandalismo e intimidação, incluindo a destruição e demolição das casas e locais de habitação da comunidade, resultando em graves consequências para a vida das pessoas”, acusou a Rede ba Rai, em comunicado distribuído à imprensa.

Aquele grupo defensor do direito à terra e habitação em Timor-Leste advertiu que os despejos forçados têm “impactos negativos e significativos nas comunidades e nos grupos mais vulneráveis”, especialmente das mulheres, crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais.

Para a Rede ba Rai, a atuação do Governo timorense está a provocar insegurança e instabilidade, porque as “comunidades não têm um local estável para residir”.

“Aquelas comunidades já economicamente vulneráveis estão a ser colocadas numa situação ainda mais difícil, sem garantia de estabilidade, o que pode agravar o risco de pobreza e limitar as oportunidades para um futuro estável”, salienta a organização não-governamental.

O grupo acusa também o Governo de violar direitos humanos ao realizar o despejo e destruição de habitações “sem um processo legal adequado”, de retirar às comunidades, como vendedores informais, a sua fonte de rendimento, afetando a sua sobrevivência diária, e de provocar o abandono escolar de muitas crianças.

No comunicado, a Rede ba Rai recomenda ao Governo timorense para proteger os direitos das comunidades e garantir que os despejos são feitos com base num processo legal e para prevenir a ocupação ilegal de domínios públicos.

Em maio de 2024, a Rede ba Rai apresentou queixa ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, por considerar que as ações do Governo além de violarem os direitos humanos carecem de base jurídica, porque o Estado não implementou o registo de bens imóveis e não possui base legal para declarar que as terras pertencem ao Estado.

MSE // SB Lusa/Fim

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